O artigo examina o papel do sentimento na ética fenomenológica a partir da confrontaçãoentre moralistas do intelecto e os moralistas do sentimento, na obra Introdução à Ética (1920-1924) de Edmund Husserl. Mesmo sendo um crítico do naturalismo e do empirismo, Husserlrecebe uma notável influência de Hume. O desafio de uma ética fenomenológica poderia, pois,ser colocado nestes termos: é preciso mostrar que, na esfera da moralidade, os sentimentos seentrelaçam necessariamente com a esfera intelectiva, abrindo o problema de uma discussãosobre o imperativo categórico que possa acolher esse entrelaçamento.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados