Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Ecologia política e movimentos sociais contemporâneos: reapropriação social da terra, dos territórios e da natureza

Lucas Matos

  • español

    The historical-civilizing moment we are now experiencing imposes new meanings on the crisis of capitalism as a systemic crisis. Scientists from various parts of the planet warn of the formation of socalled complex societies, in which, as the Earth’s resources dwindle, on the one hand, the collapse is increasingly moving towards a real and immediate condition, on the other. In this sense, from popular movements to extreme right-wing ones, a series of theoretical-political and social claims to overcome the environmental crisis emerge – each one with its own ecology. Without fear of pointing to the social logic of the collapse, it means that we are in decisive times. As part of a discussion that aims to contribute to approaches on the process of greening contemporary social struggles, this paper analyzes the concepts of social metabolism and primitive accumulation, highlighting the theoretical contributions that combine efforts to find a coherent path in Marx’s work, reinforcing the links between Marxism and ecology. Firstly, a complementary approach is taken to debates on primitive accumulation and metabolic rupture, as inseparable and continuous concepts related to contemporary processes of preying on nature. Then, based on interdisciplinary and horizontal dialogues of knowledge, a theoretical-essayistic approach is developed, highlighting the guidelines of peasant resistance in the praxis of social movements fighting for land, for territory and for the social reappropriation of nature, which is shown as real alternative to the environmental crisis provoked within the framework of capitalist exploitation of nature.

  • português

    O momento histórico-civilizador que ora vivemos impõe novos sentidos à crise do capitalismo enquanto crise sistêmica. Cientistas de vários lugares do planeta alertam para a constituição das chamadas sociedades complexas, em que, à medida que os recursos da Terra vão minguando, de um lado, o colapso vai se encaminhando cada vez mais para uma condição real e imediata, do outro. Neste sentido, dos movimentos populares aos movimentos de extrema-direita, emerge uma série de reivindicações teóricopolíticas e sociais de resolução da crise ambiental, cada qual com a sua própria ecologia. Sem medo de apontar para a lógica social do colapso, isso significa que estamos em tempos decisivos. Como parte de uma discussão que visa a contribuir com as abordagens sobre o processo de ecologização das lutas sociais contemporâneas, este artigo analisa os conceitos de metabolismo social e acumulação primitiva, destacando as contribuições teóricas que reúnem esforços para encontrar um percurso na obra de Marx, reforçando os nexos entre marxismo e ecologia. Em primeiro lugar, faz-se uma abordagem complementar aos debates da acumulação primitiva e da ruptura metabólica, enquanto conceitos indissociáveis e contínuos configurados nos processos contemporâneos de rapinagem da natureza. Em seguida, baseado nos diálogos interdisciplinares e horizontais de conhecimentos, faz-se uma abordagem teórico-ensaística, evidenciando as pautas de resistência camponesa na práxis dos movimentos sociais de luta pela terra, por território e por reapropriação social da natureza, que se mostra como alternativa real à crise ambiental provocada no seio da exploração capitalista da natureza.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus