Ecologia Política e Conflitos Distributivos: questão Urbana e Comodificação da água

• de Sousa Miranda, Roberto ^[1]
  1. [1] Universidade Federal do Agreste de Pernambuco
• Localización: Ambientes: Revista de Geografia e Ecologia Política, ISSN-e 2674-6816, V. 5, Nº. 1, 2023 (Ejemplar dedicado a: AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política), págs. 101-133
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Ecología Política y Conflictos Distributivos: Cuestión Urbana y Comodificación del Agua
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • English

    The objective of this article is to analyse the incorporation of the urban issue and the commodification of water in political ecology research plan, by evaluating part of the literature produced from the origins of political ecology to the present day. The research methodology was based on the examination of publications in Portuguese, Spanish and English available on the Portal de Periódicos da Capes and Portal Trobador{+}, from the Universitat Autònoma de Barcelona, and Google Scholar, which had the keyword “ecology policy”. The refinement of the search was made with the choice of texts that became classics, by the wide citation or by the raised discussion; with those published from 2012; and with those who had political ecology as their main analytical framework. If, from the emergence until the first half of the 1990s, there was a predominance of studies in rural areas, on social conflicts and processes of environmental change, from the second half of the 1990s onwards, political ecologists began to investigate the historical and geographical processes of urbanization of nature, the construction of “green cities”, inequality in access to potable water, the privatization of public supply services and the formation of informal water markets. These phenomena demonstrate the importance of political ecology for the analysis of current environmental issues.

  • português

    O objetivo deste artigo é analisar a incorporação da questão urbana e da comodificação da água nas agendas de pesquisa da ecologia política, mediante a avaliação de parte da literatura produzida desde as origens da ecologia política até os dias hodiernos. A metodologia de pesquisa se pautou no exame das publicações em português, espanhol e inglês, disponíveis no Portal de Periódicos da Capes e no Portal Trobador{+} da Universitat Autònoma de Barcelona, assim como no Google Acadêmico, a partir de buscas com a palavra-chave “ecologia política”. O refinamento da busca foi feito com a escolha dos textos que se tornaram clássicos, pela ampla citação ou pela discussão suscitada; com os que foram publicados a partir de 2012; e com os que tinham a ecologia política como referencial analítico principal. Se, do surgimento até a primeira metade dos anos 1990, havia uma predominância de estudos em áreas rurais, sobre conflitos sociais e processos de mudança ambiental, a partir da segunda metade dos anos 1990 os ecologistas políticos começam a investigar os processos históricos e geográficos de urbanização da natureza, a construção de “cidades verdes”, a desigualdade no acesso à água potável, a privatização dos serviços públicos de abastecimento e a formação de mercados informais de água. Esses fenômenos demonstram a importância da ecologia política para a análise da problemática ambiental atual.