Cadena global de valor de la carne de cerdo: corporaciones chinas, estadounidenses y europeas deforestando biomas brasileros

• Moreno Picón, Alicia ^[1] ; Moreno Parra, Iván ^[1]
  1. [1] Universidad de Alcalá - España
• Localización: Religación: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades, ISSN-e 2477-9083, Vol. 8, Nº. 36, 2023 (Ejemplar dedicado a: Issue in progress | Dossier | Capital vs nature and society vs capital. Between socio-environmental devastation and community reconstruction of sustainability.; e2301008), pág. 12
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Cadeia global de valor da carne suína: empresas chinesas, americanas e europeias desmatam biomas brasileiros
  • Pork global value chain: Chinese, American and European corporations deforesting Brazilian biomes
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• Resumen
  • español

    Corporaciones chinas, estadounidenses y europeas en la cadena global de valor (CGV) de la carne de cerdo, usan como insumo clave a la soja para alimentar cerdos. Esta investigación responde a las siguientes preguntas: ¿cuáles fueron las diez principales corporaciones exportadoras de soja en Brasil en el año 2020?, ¿cuánto deforestaron?, ¿qué biomas afectaron?, ¿la relación comercial entre Brasil y China integra su industria o corresponde a una realidad extractiva?, y, ¿la CGV de la carne de cerdo corrobora los beneficios de participar en las CGV señalados por el Banco Mundial? Utilizando la metodología “Información Espacialmente Explícita sobre Sistemas de Producción a Consumo” (SEI-PCS), se establece que: las corporaciones Cargill, Bunge, ADM, Louis Dreyfus, COFCO, Amaggi, COAMO, Gavilon, Glencore y Engelhart deforestaron 1,67 veces la superficie de Río de Janeiro, solo en 2020, afectando los biomas: pampa, cerrado, Amazonía, etc. Mediante la metodología de “Matriz Insumo Producto Multi-países” (MIPMP) y la base de datos de la “UNCTAD-Eora GVC”, se muestra una dependencia extractivista que fomenta una re-primarización en la relación Brasil–China (el consumidor más grande de carne de cerdo), produciendo un deterioro social y ambiental contrario a las afirmaciones del Banco Mundial respecto de las CGV.

  • English

    Chinese, American and European corporations in the pork global value chain (GVC) use soybeans as a key input to feed pigs. This research answers the following questions: what were the ten main soybean exporting corporations in Brazil in 2020? How much did they deforest? What biomes did they affect? Is the trade relationship between Brazil and China part of their industry or does it correspond to an extractive reality? and, does the pork CGV corroborate the benefits of participating in the CGV indicated by the World Bank? Using the methodology “Spatially Explicit Information on Production Systems for Consumption” (SEI-PCS), it is established that: Cargill, Bunge, ADM, Louis Dreyfus, COFCO, Amaggi, COAMO, Gavilon, Glencore and Engelhart corporations deforested 1.67 times the surface of Rio de Janeiro, only in 2020, affecting the biomes: pampa, cerrado, Amazon, etc. Using the “Multi-Country Product Input Matrix” (MIPMP) methodology and the “UNCTAD-Eora GVC” database, an extractivist dependency is shown that promotes a re-primarization in the Brazil-China relationship (the largest pork consumer), producing social and environmental deterioration contrary to the World Bank’s statements regarding GVC.

  • português

    As empresas chinesas, norte-americanas e europeias da cadeia global de valor da carne suína (GVC) usam a soja como um insumo fundamental para alimentar os suínos. Esta pesquisa responde às seguintes perguntas: quais foram as dez maiores empresas exportadoras de soja no Brasil em 2020; quanto desmatamento elas fizeram; quais biomas elas afetaram; a relação comercial entre o Brasil e a China integra seu setor ou corresponde a uma realidade extrativista; e a GVC da carne suína corrobora os benefícios de participar da GVC descritos pelo Banco Mundial? Usando a metodologia "Spatially Explicit Information on Production to Consumption Systems" (SEI-PCS), estabelece-se que: as corporações Cargill, Bunge, ADM, Louis Dreyfus, COFCO, Amaggi, COAMO, Gavilon, Glencore e Engelhart desmataram 1,67 vezes a superfície do Rio de Janeiro, somente em 2020, afetando os biomas: pampa, cerrado, Amazônia, etc. Usando a metodologia "Multi-country Input-Output Product Matrix" (MIPMP) e o banco de dados "UNCTAD-Eora GVC", mostra-se uma dependência extrativista que promove uma re-primarização na relação Brasil-China (o maior consumidor de carne suína), produzindo deterioração social e ambiental contrária às alegações do Banco Mundial em relação aos GVCs.