Brasil
INTRODUCTION: Cervical cancer is a serious health problem among women, especially in low-income countries. Early detection and treatment are critical for a better prognosis and substantially increase cure rates of the disease. In this scenario, biomarkers may be useful for screening, diagnosis, assessment of prognosis, response to therapy, and early detection of recurrence after treatment of cervical cancer. Several biomarkers have been investigated, but few options are available for clinical application.
AIMS: To review clinical studies on biomarkers for cervical cancer published in the last 10 years, focusing on the diagnosis, prognosis, and treatment evaluation.
METHODS: PubMed, Web of Science, and Science Direct databases were searched using the descriptors "Uterine Cervical Neoplasms" and "Biomarkers". Original articles published in English or Portuguese from 2011 to 2021 were selected. After screening by the titles and abstracts of the articles, those related to the objective of the study were read in full for the final decision of inclusion in the review. The studies that met all the selection criteria had their data extracted, especially regarding the type and objective of the biomarker proposed, study population, sample size, methodology used, and main outcomes obtained.
RESULTS: This search and selection strategy resulted in 22 articles published in the last 10 years on the topic of interest. There was a great effort to investigate serum biomarkers for cervical cancer, with the advantage of being minimally invasive. There was an emphasis on genetic and molecular markers, such as those focused on DNA methylation, detection of polymorphisms, expression patterns of microRNAs, and expression of genes related to cell proliferation, immortalization, and invasion.
CONCLUSION: The data gathered encourage expanded research to improve and validate the efficiency of these biomarkers in large populations. The potential of biomarkers as a strategy to improve the management of cervical cancer diagnosis and treatment is evident, and the use of genetic markers appears to be the future of biomarkers for cervical cancer.
INTRODUÇÃO: O câncer cervical é um sério problema de saúde entre as mulheres, principalmente em países de baixa renda. A detecção e o tratamento precoce são fundamentais para o melhor prognóstico e aumentam substancialmente as taxas de cura da doença. Nesse cenário, os biomarcadores podem ser úteis para o rastreio, diagnóstico, avaliação do prognóstico, da resposta à terapia e detecção precoce de recorrência após o tratamento do câncer cervical. Diversos biomarcadores vêm sendo investigados, mas poucas opções estão disponíveis para aplicação clínica.
OBJETIVOS: Revisar os estudos clínicos acerca de biomarcadores para o CC publicados nos últimos 10 anos, com foco no diagnóstico, prognóstico e avaliação do tratamento.
METODOLOGIA: As bases de dados PubMed, Web of Science e Science Direct foram pesquisadas utilizando os descritores “Uterine Cervical Neoplasms” e "Biomarkers". Foram selecionados os artigos originais publicados em inglês ou português, no período de 2011 a 2021. Após uma triagem pelos títulos e resumos dos artigos, aqueles relacionados ao objetivo do estudo foram lidos integralmente para a decisão final de inclusão na revisão. Os trabalhos que atenderam todos os critérios de seleção tiveram seus dados extraídos, principalmente no que se refere ao tipo e objetivo do biomarcador proposto, população de estudo, tamanho da amostra, metodologia utilizada e principais desfechos obtidos.
RESULTADOS: Essa estratégia de busca e seleção resultou em 22 artigos publicados nos últimos 10 anos na temática de interesse. Houve um grande empenho na investigação de biomarcadores séricos para o câncer cervical, com a vantagem de serem minimamente invasivos. Houve destaque para marcadores genéticos e moleculares, como aqueles voltados para a metilação do DNA, detecção de polimorfismos, padrões de expressão de microRNAs e expressão de genes relacionados à proliferação, imortalização e invasão celular.
CONCLUSÃO: Os dados reunidos encorajam a ampliação das pesquisas para aprimorar e validar a eficiência destes biomarcadores em grandes populações. É evidente o potencial dos biomarcadores como estratégia para melhorar o manejo do diagnóstico e tratamento do câncer cervical, sendo que a utilização de marcadores genéticos parece ser o futuro dos biomarcadores para o câncer cervical.
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