Resumen de Futebol, racismo e construção da paz na Nigéria colonial

Ani Kelechi Johnmary, Timothy Chibuike Anyanwu

• English

  The ubiquity of academic works on colonial Nigeria cannot be overemphasized. This has increased especially in the 21st Century such that there seems to be no area uncovered. But unfortunately, majority of these academic endeavors have been channeled to such areas as wars, resistances, imperialistic exploitations and so on. Little or no attention has been given to such areas as racism and leisure in colonial Nigeria. It then surfaces to argue that with the preponderant literature on colonialism, racism seemed to have only existed in such settlement colonies as South Africa, Kenya and so on. This research argues otherwise. Relying on oral interviews, archival materials, government gazettes, and relevant secondary data; the research employed historical and qualitative research approaches to fill this gap in scholarship. The work noted that racism punctuated the colonial regime in Nigeria, though not in the same extent with South Africa and other settlement colonies. The research further adds that the relationship between the colonizers and the colonized in Nigeria was not an all-time jigsaw nexus, as there were instances of recreational activities where the both parties participated alike. Soccer was such a recreational activity that eased the tensions of the time and also served as a peacebuilding measure between the opposing colonial rulers and the aboriginals. Filling the foregoing academic gaps is the major concern of this work, while recommending public and private partnership in promoting the culture of peace through football.

• português

  A onipresença de trabalhos acadêmicos sobre a Nigéria colonial não pode ser subestimada. Isso aumentou especialmente no século 21, de modo que parece não haver área descoberta. Mas, infelizmente, a maioria desses esforços acadêmicos foram canalizados para áreas como guerras, resistências, explorações imperialistas e assim por diante. Pouca ou nenhuma atenção tem sido dada a áreas como racismo e lazer na Nigéria colonial. Em seguida, surge para argumentar que, com a literatura preponderante sobre o colonialismo, o racismo parecia ter existido apenas em colônias de assentamento como África do Sul, Quênia e assim por diante. Esta pesquisa argumenta o contrário. Baseando-se em entrevistas orais, materiais de arquivo, jornais do governo e dados secundários relevantes; a pesquisa empregou abordagens de pesquisa histórica e qualitativa para preencher essa lacuna na bolsa de estudos. O trabalho observou que o racismo pontuou o regime colonial na Nigéria, embora não na mesma medida com a África do Sul e outras colônias de assentamento. A pesquisa acrescenta ainda que a relação entre os colonizadores e os colonizados na Nigéria não foi um nexo de quebra-cabeça de todos os tempos, pois houve casos de atividades recreativas em que ambas as partes participaram da mesma forma. O futebol era uma atividade recreativa que aliviava as tensões da época e servia como uma medida de paz entre os governantes coloniais opostos e os aborígines. Preencher as lacunas acadêmicas anteriores é a grande preocupação deste trabalho, ao mesmo tempo em que recomenda a parceria público-privada na promoção da cultura de paz por meio do futebol.