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Descartes no banco dos réus: a questão do paradigma disciplinar na ciência e na educação

    1. [1] Universidade Estadual do Oeste do Paraná

      Universidade Estadual do Oeste do Paraná

      Brasil

  • Localización: Alamedas, ISSN-e 1981-0253, Vol. 10, Nº.1 2, 2022 (Ejemplar dedicado a: Revista Alamedas), págs. 36-48
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El propósito de este artículo es discutir algunas acusaciones vertidas contra Descartes que lo señalan como culpable de la formación de un paradigma que dificulta el diálogo interdisciplinario en el ámbito científico y escolar. El método cartesiano, con su propuesta de división y subdivisión de los problemas de investigación, habría llevado como consecuencia lógica de su aplicación a la compartimentación del conocimiento en disciplinas superespecializadas. Con la elaboración de metodologías y vocabularios cada vez más específicos, las ramificaciones de la ciencia fueron perdiendo gradualmente su capacidad de interconectarse y así desfiguraron, en su fragmentación infinita, la unicidad del conocimiento. En este trabajo recurrimos a textos de Descartes para argumentar que es errónea la afirmación de que el filósofo fue un defensor de la rígida compartimentación de las disciplinas; y tratamos de demostrar con sus propias palabras que, contrariamente a la opinión difundida neciamente por sus detractores, Descartes fue un acérrimo defensor de la unificación del conocimiento humano.

    • português

      O objetivo deste artigo é discutir algumas acusações levantadas contra o Descartes que o apontam como culpado pela formação de um paradigma que dificulta o diálogo interdisciplinar no meio científico e escolar. O método cartesiano, com sua proposta de divisão e subdivisão dos problemas de pesquisa, teria levado como consequência lógica de sua aplicação à compartimentalização do conhecimento em disciplinas superespecializadas. Com a elaboração de metodologias e vocabulários cada vez mais específicos, as ramificações da ciência foram perdendo gradativamente a capacidade de interligação e, assim, desfiguraram, em sua infinita fragmentação, a unicidade do saber. Neste trabalho, recorremos a textos de Descartes para argumentar que é equivocada a alegação de que o filósofo foi o um defensor da rígida compartimentalização das disciplinas; e procuramos demonstrar por meio de suas próprias palavras que, ao contrário da opinião difundida levianamente por seus detratores, Descartes foi um ferrenho defensor da unificação do conhecimento humano.


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