El presente trabajo se enmarca en una investigación antropológica en curso que problematiza significaciones en torno a la percepción, representación y valoración de los cuerpos que bailan twerk, en su vínculo con la dimensión sexogenérica y la intersección con lo colonial-racializado. La danza del twerk es una práctica artística en expansión en la escena local argentina, bailada principalmente por mujeres e identidades LGTBIQNB+ jóvenes, población con notable presencia de diversidad corporal. A partir de técnicas de movimiento centradas en la cadera y en un estilo basado en el rebote de glúteos, “el culo” aparece como la zona corporal por excelencia de esta danza. Este conforma un centro atencional en torno al cual giran núcleos de significación y lazos sociales, y parece dar cauce a micropolíticas de subversión de sentido. Se presenta un análisis de material etnográfico desde una perspectiva descolonial que confluye con el encuadre fenomenológico y feminista adoptado.
The present work is part of an ongoing anthropological investigation that problematizes meanings around the perception, representation and valuation of the bodies that dance twerk, in its link with the sex-generic dimension and the intersection with the colonialracialized. The twerk dance is an artistic practice in expansion in the local Argentine scene, danced mainly by women and young LGTBIQNB+ identities, a population with a notable presence of body diversity. From movement techniques focused on the hip and in a style based on the buttock bounce, “the butt” appears as the quintessential body area of this dance. This forms an attentional center around which nuclei of meaning and social ties revolve, and seems to give way to micropolitics of subversion. An analysis of ethnographic material is presented from a decolonial perspective that converges with the phenomenological and feminist frame adopted.
O presente trabalho insere-se numa investigação antropológica em curso que problematiza os significados em torno da percepção, representação e valorização dos corpos que dançam twerk, na sua ligação com a dimensão sexo-genérica e a intersecção com o colonial-racializado. A dança twerk é uma prática artística em expansão na cena local argentina, dançada principalmente por mulheres e jovens identidades LGTBIQNB+, uma população com presença marcante da diversidade corporal. A partir de técnicas de movimento centradas na anca e num estilo baseado no ressalto das nádegas, “a bunda” aparece como a zona corporal por excelência desta dança. Isso forma um centro atencional em torno do qual giram núcleos de sentido e laços sociais, e parece dar lugar a micropolíticas de subversão do sentido. Apresenta-se uma análise do material etnográfico a partir de uma perspectiva descolonial que converge com o enquadramento fenomenológico e feminista adotado.
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