Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Corpo, veridicção e testemunho em Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos

    1. [1] Universidade de São Paulo

      Universidade de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Estudos Semióticos, ISSN-e 1980-4016, Vol. 19, Nº. 1, 2023, págs. 144-161
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Body, veridiction and testimony in Memórias do Cárcere, by Graciliano Ramos
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In the present article, we will deal with a question concerning the veridictory dimension of discourses, not yet explored in semiotics, in our view: the imbrication (neutralization?) between subjective and objective regimes of veridiction present in the autobiographical discourse. Our discussion will be based on the work Memórias do Cárcere (1953), by Graciliano Ramos, which raises numerous questions about its status as “reality”. This desideratum will take place in dialogue with authors such as Jacques Fontanille, especially in his work Corpo e sentido; Izidoro Blikstein, and his notion of subjective truth; and Wander Melo Miranda, in his work Corpos escritos, dedicated to the theme in the work of Graciliano Ramos under study. The purpose of this article is to show that the veridical peculiarity of the Alagoas writer's text is affirmed not through an objectifying enunciation (more in the order of "record", of adequacy to the facts), but through the aesthetic dimension of his work, through the imbrication between the memorial and the literary and by the figurative force of the sensible and the aesthesia. These elements would put us in the face of a narration more of the becoming of suffering, of someone who “felt in their skin” the pain, than a documentary account of the events lived in prison.

    • português

      No presente artigo, trataremos de uma questão referente à dimensão veridictória dos discursos, ainda a ser mais explorada em semiótica, a nosso ver: a imbricação (neutralização?) entre regimes subjetivos e objetivos de veridicção presente no discurso autobiográfico. Nossa discussão se dará a partir da obra Memórias do Cárcere (1953), de Graciliano Ramos, que traz inúmeras questões sobre o seu estatuto de “realidade”. Esse desiderato se dará em diálogo com autores como Jacques Fontanille, mormente em sua obra Corpo e sentido; Izidoro Blikstein, e sua noção de verdade subjetiva; e Wander Melo Miranda, em seu trabalho Corpos escritos, dedicado à temática na obra de Graciliano Ramos em estudo. O intento deste artigo é o de mostrar que a peculiaridade veridictória do texto do escritor alagoano é afirmada não pela via de uma enunciação objetivante (mais da ordem do “registro”, da adequação aos fatos), mas pela dimensão estética de sua obra, pela imbricação entre o memorial e o literário e pela força figurativa do sensível e da estesia. Esses elementos nos poriam em face de uma narração mais do devir de um sofrimento, do simulacro de quem “sentiu na pele” a dor, do que de um relato documental dos acontecimentos vividos na cadeia.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno