Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Sobre a clivagem antropocêntrico/ecocêntrico na filosofia ambiental

    1. [1] Universidade Federal de Santa Catarina

      Universidade Federal de Santa Catarina

      Brasil

  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 23, Nº. 2, 2023, págs. 210-226
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Sobre la división antropocéntrica/ecocéntrica en la filosofía ambiental
    • À propos du clivage anthropocentrique/écocentrique dans la philosophie environnementale
    • About the anthropocentric/ecocentric cleavage in environmental philosophy
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Environmental philosophy emerged in the 1970s, driven by the impetus for reflection on the imminence of an ecological crisis and its deeper causes. And the central question that motivated the pioneering works in this field was the criticism of human centering in terms of moral value, that is, the assumption that homo sapiens constitutes the only locus of value in the face of other species and the more than human nature as one all. The demand for a new, an environmental, ethics arises precisely from the challenge to the predominant anthropocentrism in the Western philosophical tradition, in the light of the ideas of continuity and interdependence of the human in relation to the more-than-human world, suggested by the principles of ecological science. This proposal, however, raised an interesting debate about the viability and implications of senciocentric, biocentric and ecocentric postures, as a way of substantiating intrinsic value beyond human moral agency. The so-called anthropocentric-ecocentric cleavage precisely marks the poles of this debate, which marked the first steps of environmental philosophy and extended to political ecology. Despite some attempts to portray non-anthropocentric postures as a dogma to be overcome in the evolution of research in environmental ethics, this article seeks to argue that the question remains open, especially from a recent resumption of criticism of anthropocentrism by a group of authors and authors linked to environmental sciences.

    • português

      A filosofia ambiental surge na década de 1970 movida pelo ímpeto de reflexão sobre a iminência de uma crise ecológica e suas causas mais profundas. E a questão central que motivou os trabalhos pioneiros neste campo foi a crítica ao centramento humano em termos de valor moral, isto é, a assunção de que o homo sapiens constitui o único locus de valor frente às demais espécies e à natureza mais que humana como um todo. A demanda por uma nova ética, de caráter ambiental, nasce precisamente do desafio ao antropocentrismo predominante na tradição filosófica ocidental, à luz das ideias de continuidade e interdependência do humano em relação ao mundo mais que humano, sugeridas pelos princípios da ciência ecológica. Tal proposta, entretanto, suscitou um interessante debate acerca da viabilidade e implicações de posturas senciocêntricas, biocêntricas e ecocêntricas, como forma de fundamentar o valor intrínseco para além da esfera da agência moral. A chamada clivagem antropocêntrico-ecocêntrico demarca precisamente os polos deste debate, que marcou os primeiros passos da filosofia ambiental e se estendeu à ecologia política. Apesar de algumas tentativas de retratar posturas não antropocêntricas como um dogma a ser superado na evolução da pesquisa em ética ambiental, este artigo procura argumentar que a questão permanece em aberto, sobretudo a partir de uma recente retomada das críticas ao antropocentrismo por um grupo de autoras e autores ligados às ciências ambientais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno