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Resumen de Gravidez desejada na adolescência: Determinante étnico-cultural ou socio-comportamental?

Ana Paula Carmona, Maria Natália Pereira Ramos

  • Ao longo do tempo, na prática clínica, deparamo-nos com algumas adolescentes verbalizavam ter desejado a gravidez. Esta constatação é aparentemente mais frequente nas classes sociais mais desfavorecidas e relacionada com baixa literacia em saúde. Esta gravidez apresenta-se, por vezes, como uma “gravidez social e cultural”, sendo influenciada por factores culturais, sociais e psicológicos, que distinguem o significado da maternidade em adolescentes. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, (2018)Portugal era o segundo país da União Europeia com maior taxa de partos em mães entre os 15 e os 19 anos. Este número de nascimentos poderá ser influenciado por questões étnico-culturais, como a aceitação e encorajamento ao casamento e à maternidade precoce, nomeadamente em determinadas culturas tal como em certos grupos étnico-culturais originários de África. Asimplicações para a vida destas adolescentes, das suas famílias e dos seus filhos são enormes, pois, os nascimentos em adolescentes com menos de 19 anos trazem à mãe, à criança, à sua família e à comunidade em que estes estão inseridos variados problemas, sendo actualmente considerado um problema de saúde pública. Perante estes factos analisou-se o porquê de as adolescentes continuarem a engravidar, uma vez que o acesso à informação e aos métodos anticoncepcionais estão mais facilitados e são amplamente divulgados. Realizou-se um estudo qualitativo com o objectivo de conhecer e compreender mais aprofundadamente os determinantes psicossociais, culturais e de saúde que levam à gravidez na adolescência, tanto em adolescentes autóctones como em migrantes no concelho da Amadora, um concelho com grande variabilidade social e cultural.


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