Ueliton Santos Moreira Primo, Dalila Xavier de França
This study analyzes the effects of skin color and age on racial identity and the perception of social value of black and white people in Brazilian children. Racial identity was examined by emotional assessment, associated with the child racial belonging, and the perception of social value of groups through the extent to which children assess that other people like black and white people. Participated in the study 136 white, brown and black children, with ages ranging from 6 to 11 years and living in two cities in the northeast of Brazil. The main results indicate that brown and black children of 6 and 7 years of age are those who least like to be black and those who most prefer to belong to the group of whites; insofar white children at all ages like to be white and prefer to belong to their own racial group. Regarding the perception of social value, the results show that white, brown and black children, in an undifferentiated way, ranging the ages of 6 to 11 years, evaluate the white group as the most socially valued. The results are analyzed and discussed in the light of the theory of social identity and racism in childhood.
Este estudo analisa os efeitos da cor da pele e da idade na identidade racial e na percepção do valor social do negro e do branco em crianças brasileiras. A identidade racial foi examinada por meio da avaliação emocional, associada ao pertencimento racial da criança, e a percepção do valor social dos grupos por meio do quanto as crianças avaliam que as outras pessoas gostam dos negros e dos brancos. Participaram no estudo 136 crianças brancas, pardas e pretas, com idades variando dos 6 aos 11 anos e residentes em duas cidades do Nordeste brasileiro. Os principais resultados indicam que as crianças pardas e as crianças pretas de 6 e de 7 anos são as que menos gostam de ser negras e as que mais preferiam pertencer ao grupo dos brancos; enquanto as crianças brancas, em todas as idades, gostam de ser brancas e preferem pertencer ao seu próprio grupo racial. No que se refere à percepção do valor social, os resultados mostram que crianças brancas, pardas e pretas, de forma indiferenciada, entre as idades de 6 a 11 anos, avaliam que o grupo branco é o mais valorizado socialmente. Os resultados são analisados e discutidos à luz da teoria da identidade social e do racismo na infância.
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