La curvatura del léxico en la poesía de trabajadores anarquistas del Novecientos en Uruguay

• Vidal Saraví, Daniel ^[1]
  1. [1] Universidad de la República

     Universidad de la República

     Uruguay

     
• Localización: Avances del Cesor, ISSN 1514-3899, ISSN-e 2422-6580, Vol. 20, Nº. 28, 2023 (Ejemplar dedicado a: June)
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • A curvatura do léxico na poesia dos trabalhadores anarquistas dos Novecientos no Uruguai
  • The curvature of the lexicon in the poetry of anarchist workers of the nineteenth century in Uruguay
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  • Texto completo (pdf)
• Resumen
  • español

    En los poemas de 14 trabajadores anarquistas —todos varones— residentes en Uruguay a inicios del siglo XX, inéditos en libro, emerge tanto la contaminación de un decir civilizatorio, conceptual, propio de la intelectualidad burguesa, como la apelación al sonido animal, a un lenguaje saturado de adjetivos e imágenes, atractivo para públicos de escasa cultura letrada. En este vaivén se fragua la resistencia a la domesticación social de parte de la política institucional que, en un primer momento, logra la curvatura del léxico (Lourau). El movimiento de rebote y la esperanza insurrecta surgen con la apelación al grito y a la praxis del poeta-activista. Esta dimensión prelingüística y el contrafuerte vital del sujeto interpelante enlazan el universo simbólico con el mundo real y habilitan la instancia subversiva. Los poemas firmados por obreros se desprenden así del corpus de poesía anarquista de la época, de estéticas híbridas y tensiones legitimantes (Vidal), firmados por escritores-anarquistas antes que por anarquistas-escritores (Ansolabehere; Lida; Delgado), desvelados por el mundo de las letras antes que por el anónimo combate revolucionario.

     

  • português

    Nos poemas de 14 operários anarquistas —todos homens— residentes no Uruguai no início do século XX, inéditos em livro, tanto a contaminação de um dizer civilizador, conceitual, típico da intelectualidade burguesa, quanto o apelo ao som animal, a uma linguagem saturada de adjetivos e imagens, atraente para públicos pouco letrados. Nesses altos e baixos, forja-se a resistência à domesticação social por parte da política institucional que, a princípio, atinge a curvatura do léxico (Lourau). O movimento rebote e a esperança insurrecional surgem com o apelo ao grito e à práxis do poeta-ativista. Essa dimensão pré-linguística e esteio vital do sujeito questionador vinculam o universo simbólico ao mundo real e possibilitam a instância subversiva. Os poemas assinados pelos trabalhadores emergem assim do corpus da poesia anarquista da época, da estética híbrida e das tensões legitimadoras (Vidal), assinados por escritores-anarquistas mais do que por escritores-anarquistas (Ansolabehere; Lida; Delgado), acordados pelo mundo das letras e não pelo combate revolucionário anônimo.

  • English

    In the unpublished poems of 14 male anarchist workers residing in Uruguay at the beginning of the 20th century, emerges both a contamination of a conceptual civilizing discourse, typical of bourgeois intellectuals, and the saturation of a prelinguistic language immersed in adjectives and images, attractive to audiences with little literate culture. In this sway, the resistance to social domestication on the part of institutional politics is forged, which, in a first moment, achieves the curvature of the lexicon (Lourau). The rebound movement and insurrectionary hope rise up by appealing to the cry and the praxis of the poet-activist. This prelinguistic dimension and the vital buttress of the questioning subject, link the symbolic universe with the real world enabling the subversive instance. The poems signed by workers emerge from the corpus of anarchist poetry on a time of hybrid aesthetics and legitimizing tensions (Vidal), mostly signed by writers with anarchist thinking rather than by anarchist that write (Ansolabehere; Lida; Delgado), amazed more by the world of the letters rather than the anonymous revolutionary combat.