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O controle da informação, o colonialismo de dados e a desobediência epistêmica como forma de insurgência

    1. [1] Universidade Federal de Minas Gerais

      Universidade Federal de Minas Gerais

      Brasil

    2. [2] Centro Universitário FIPMoc e Centro Universitário FUNORTE, Doutor em Direito Público pela UNISINOS, e-mail: gpmdamasceno@hotmail.com
  • Localización: Ciências Sociais Aplicadas em Revista, ISSN-e 1982-3037, ISSN 1679-348X, Vol. 23, Nº. 43, 2022 (Ejemplar dedicado a: Ciências Sociais Aplicadas em Revista), págs. 153-169
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Desde o período colonial, o controle da informação é um mecanismo utilizado pelo poder hegemônico como meio de compreender seu território, seus governados e seus recursos em geral. Com o avanço da tecnologia e a expansão do sistema capitalista (que tem no colonialismo uma de suas armas mais potentes), o domínio dos meios de gerência da informação se tornou cada vez mais essencial para a manutenção do status quo colonial. Com isso, surgiram tecnologias para a extração dos dados de uso das plataformas digitais (como redes sociais) e seu posterior processamento, que ficou popularmente conhecido como Big Data. De tal modo, o presente artigo teve a intenção de investigar como os novos meios de mediação da informação têm servido para intensificar a dominação dos indivíduos colonizados por meio da manipulação da vontade humana, entendendo o papel da Colonialidade de Dados enquanto ferramenta de dominação dos indivíduos e buscando alternativas ao modelo colonial de poder. Através de uma pesquisa bibliográfica e documental, analisadas através da ótica fornecida pelo diálogo entre as TWAIL e as teorias decoloniais, identificou-se que, para se contrapor aos mecanismos de vigilância criados pelos Estados e pelas empresas transnacionais de tecnologia, é possível que os indivíduos, por meio de processos de desobediência epistêmica, se utilizem de ferramentas criadas pelo poder colonizador para romper com os meios de controle e opressão do sistema capitalista.

    • English

      Since the colonial period, the control of information has been a mechanism used by the hegemonic power as a means of understanding its territory, its governed and its resources in general. With the advancement of technology and the expansion of the capitalist system (which has colonialism as one of its most potent weapons), mastering the means of information management has become increasingly essential for maintaining the colonial status quo. As a result, technologies have emerged for extracting usage data from digital platforms (such as social networks) and their subsequent processing, which became popularly known as Big Data. In this way, this article intends to investigate how the new means of mediation of information have served to intensify the domination of colonized individuals through the manipulation of human will, understanding the role of Data Coloniality as a tool of domination of individuals and seeking alternatives to the colonial model of power. Through a bibliographical and documentary research, analyzed through the perspective provided by the dialogue between TWAIL and Decolonial theories, it was identified that, in order to oppose the surveillance mechanisms created by States and transnational technology companies, it is possible that individuals, through processes of epistemic disobedience, use tools created by the colonizing power to break with the means of control and oppression of the capitalist system.


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