Territórios‑museu em espaços marginais: una proposta para a valorização e interpretação do património cultural da Raia do Baixo Guadiana

• Pedro Araújo Albuquerque ^[1]
  1. [1] Universidad de Sevilla

     Universidad de Sevilla

     Sevilla, España

     
• Localización: Pasos: Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, ISSN-e 1695-7121, Vol. 21, Nº. 3, 2023, págs. 527-536
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Territory -Museums in marginal territories: A proposal for the enhancement and interpretation of the Cultural Heritage in the Lower Guadiana Basin border
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • English

    This paper aims at presenting some proposals for the creation of a “Territorial Museum” in the peripheral areas of the Portuguese-Spanish borderlands of the Guadiana and Chanza rivers (PortugalSpain), as well as topics for its interpretation. This European internal border is the oldest and the largest in Europe, which configured unique landscapes and heritage that can be interpreted and enhanced from the point of view of Global History. Borderlands are examined from four different perspectives: as places occupied for surveillance; as border identities generators; as territories with a rich archaeological heritage that is a consequence of contacts and interactions, and as historical landscapes that can be enhanced and interpreted holistically. This paper presents as its main result the creation of proposals for heritagization and musealization of the Portuguese-Spanish border landscape, as well as for a creative management focused on the sustainable development of the local communities in peripheral areas

  • português

    O presente artigo pretende apresentar algumas propostas para a implementação de um territóriomuseu na fronteira luso-espanhola do Baixo Guadiana e Chança, bem como tópicos para a sua interpretação.

    O facto de ser a fronteira interna mais longa da Europa e a mais antiga configurou paisagens singulares e deu origem a patrimónios que podem ser valorizados e interpretados na perspectiva da História Global.

    Destacam-se quatro vias de análise das fronteiras políticas: como pontos de vigilância, como geradores de “identidades de fronteira”, como territórios cujo património arqueológico reflecte séculos de contactos e interacção e, finalmente, como paisagens cuja singularidade pode ser valorizada a partir de uma abordagem holística. Este artigo apresenta como principal resultado a elaboração de propostas para a patrimonialização e musealização da paisagem fronteiriça hispano-lusa, assim como para uma gestão criativa orientada para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais de áreas limítrofes.