Cidade - casa e trabalho: O centro do Porto no iníco do século XIX

• Paula Guilhermina Fernandes ^[1]
  1. [1] CEHCP/ISCTE
• Localización: Ler história, ISSN-e 2183-7791, ISSN 0870-6182, Nº. 48, 2005, págs. 47-73
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • English

    This paper addresses the active population subject, in an urban context, in the pre-industrial era. Crossing information obtained from a military census (list of Companhia de Ordenanças, Porto, 1800), regarding two central city parishes, Sé and Vitória, we focus the analysis on the composition of household and individual activity, trying to determine if we are facing an "adaptative family economy", somewhere between a production familiar economy and an employees' economy.

    On the other side, the existence of a numerous sector of small trade and handicraft suggests a context of relative development of the involving rural areas; most likely stimulating the observed pulverized economical structure.

  • français

    Ce travail aborde la question de la population active dans un contexte urbain et préindustriel. A partir d'informations qui dérivent essentiellement d'un Recensement Militaire de 1800, réalisé à Porto, et plus précisément dans les arrondissements centraux de la ville (Sé et Vitória), ce travail développe une analyse de la composition des groupes domestiques et de l'activité individuelle, afin d'essayer de répondre à la question de savoir si nous nous trouvons en présence d' une économie familiale d'adaptation, à michemin entre une économie familiale de production et une économie de salariés. L'existence d'un abondant secteur de petit commerce et d' artisanat suggêre, par ailleurs, un contexte de relatif développement de I' «hinterland» rural, dont la prospérité a pu engendrer la structure économique pulvérisée observée.

  • português

    A autora aborda a questão da população activa num contexto urbano na época pré-industrial. Cruzando informações cujo centro é a lista dum recenseamento militar no Porto, em 1800, relativo a duas freguesias centrais da cidade, a Sé e a Vitória, a autora analisa a composição dos fogos e a actividade individual, procurando ver se estamos perante uma economia familiar de adaptação, a meio caminho entre uma economia familiar de produção e uma economia de assalariados. A existência de um numeroso sector de pequeno comércio e artesanato sugere um contexto de relativo desenvolvimento da região rural envolvente, provavelmente impulsionador da estrutura económica pulverizada detectada.