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Traição, oportunismo e rebeldia: uma leitura histórica de Calabar

    1. [1] Universidade Estadual do Oeste do Paraná

      Universidade Estadual do Oeste do Paraná

      Brasil

  • Localización: Revista de Literatura, História e Memória, ISSN 1983-1498, Vol. 18, Nº. 32, 2022 (Ejemplar dedicado a: TEATRO LATINO-AMERICANO CONTEMPORÂNEO: MEMÓRIA E TESTEMUNHO)
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Treason, opportunism, and rebelliousness: : ahistorical reading of Calabar
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      This paper proposes a historical reading of the play Calabar –O elogio da traição, by Chico Buarque e Ruy Guerra, written between 1972-1973, dedicating special attention to the various political meanings attributed to treason. Through dramatic resources, didascaly, and the portrait of several characters, Calabar’s act of treason is put in perspective along the play’s text, creating circumstancesthat allow an ambiguous view of his actions, and which lead, eventually, to a certain inversion of his political value: from traitor to hero. At the same time, this inversion changes the meaning of the other characters’ actions, gradually revealing them as resigned and even opportunistic individuals. The paper’s proposition is to reflect about the manner in which these aesthetical and political choices were historically grounded in Brazilian military dictatorship experience, and deliberately transformed in anachronism, suggesting therefore analogies towards the military regime opponents of the time and also towards its more discreet supporters.

    • português

      Esse artigo se propõe a fazer uma leitura historiográfica da peça Calabar – O elogio da traição de Chico Buarque e Ruy Guerra, escrita entre 1972-1973, dando especial atenção aos variadores sentidos políticos atribuídos à traição. Através de recursos dramatúrgicos, da didascália, e do retrato dos diversos personagens, a traição de Calabar é colocada em perspectiva no texto da peça, criando circunstâncias que permitem um tratamento ambíguo de suas ações, e que levam, eventualmente, a uma certa inversão de sinal quanto ao seu significado político: de traidor a herói. Ao mesmo tempo, essa inversão altera o significado das ações dos demais personagens, que são pouco a pouco revelados sujeitos conformados e, mesmo, oportunistas. A proposta do artigo é a de pensar como essas escolhas estéticas e políticas foram historicamente calcadas na experiência de viver sob a ditadura militar brasileira, e deliberadamente transformadas em anacronismo, de modo a sugerir analogias tanto sobre os opositores do regime militar de então, quanto aos seus apoiadores mais discretos.


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