Resumo: Este artigo apresenta uma leitura da poesia caligráfica de Cardozo, ensaísta, crítico, poeta, dramaturgo pernambucano. Sua produção literária mostra o trabalho de transfiguração de temas e de motivos das escrituras do cancioneiro do Norte e do Nordeste do país. Joaquim Cardozo foi inovador nas artes e na engenharia, campo no qual tornou possível a concreção dos sonhos do arquiteto das curvas projetadas por Oscar Niemeyer. Nesse texto, analisamos poemas caligráficos escritos pelo autor e publicado nos livros Signo Estrelado (1960) e Poesia Completa e Prosa (2007). As análises dos poemas respaldam-se nos estudos de Maria da Paz Ribeiro Dantas (2003), sobre a obra do autor, seu fazer poético e sua imersão no contemporâneo. Segundo a autora, a tensão existente entre local e universal é uma aventura que enlaça o poeta às coisas e aos seres. Consideramos, ainda os estudos de intertextualidade de Claus Clüver (2006), Walter Moser (2006), Tiphaine Samoyaut (2008) e os estudos de poesia concreta de Ana Maria Lisboa de Mello (1986) e Alfredo Bosi (1994).
Palavras-chave: Joaquim Cardozo; poesia caligráfica; efeitos de sentido.
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