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Resumen de Jorge Amado Bio-Grafado: Narrativas Sobre 1941-1942

Marina Siqueira Drey

  • Por motivações políticas, Jorge Amado se exilou em 1941 e 1942 na Argentina e no Uruguai. Objetivamente, o escritor foi elaborar uma biografia de Luiz Carlos Prestes em consonância à campanha que pedia por sua anistia. Contextualmente, não era favorável escrever no Brasil devido à perseguição aos envolvidos com o Partido Comunista (PC), como era o caso de Amado, preso algumas vezes ao longo dos 1930. Assim, o autor se exilou e só retornou após a publicação de Vida de Luiz Carlos Prestes, el Caballero de la Esperanza. Nessa viagem nada o acompanhou, nenhum papel que levou, recolheu ou produziu no período de afastamento. Posteriormente, Amado (2006) afirmou que os acontecimentos do período em que manteve relação com o PC seguiriam em segredo. Todavia, cerca de 70 anos após o episódio 41-42, esse material passa a objeto de pesquisa, pois é doado pela filha da militante que o guardou. Assim, uma outra via de acesso se abre a pesquisadores e leitores interessados na vida de Amado; mas, a partir dessa realidade, surgem algumas indagações: “O que foi dito e se sabe até então?”, “Quais afirmações trazem as narrativas biográficas sobre Jorge Amado?”, “Em quais pontos essa documentação pode corroborar ou desestabilizar os discursos canônicos concernentes à vida desse escritor em 1941-1942?”. São esses questionamento que promovem a investigação deste artigo, que se propôs a mapear, a descrever e a cotejar informações trazidas sobre Jorge Amado em onze obras do espaço biográfico (ARFUCH, 2010).


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