Geopolítica olímpica posguerra fría: conflictos territoriales reflejados y reforzados en los Juegos Olímpicos

• Magalhães de Oliveira Del Rosso Soares, Matheus ^[1] ; Abreu de Azevedo, Daniel ^[1] ; Vargas López de Mesa, Gloria Maria ^[1]
  1. [1] Universidade de Brasília

     Universidade de Brasília

     Brasil

     
• Localización: Geopolítica(s): revista de estudios sobre espacio y poder, ISSN-e 2172-7155, ISSN 2172-3958, Vol. 14, Nº. 1, 2023, págs. 91-115
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Post-Cold War Olympic Geopolitics: Territorial Conflicts Reflected and Reinforced in the Olympic Games
  • Geopolítica olímpica pós-guerra fria: conflitos territoriais refletidos e reforçados nos Jogos Olímpicos
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• Resumen
  • español

    El vínculo entre política y eventos deportivos es un fenómeno que tiene efectos no sólo en la política interna de los Estados, sino también en las relaciones estatales, en particular en aquellos contextos de grandes eventos. Este artículo tiene como objetivo analizar el evento preolímpico del recorrido de la antorcha olímpica como una representación geopolítica que contribuye a que el Estado reafirme su soberanía territorial en relación con las disputas territoriales. Se analiza ese ritual icónico presentándolo como un instrumento utilizado en contextos de disputas de soberanía, por medio de lo que llamamos “costura territorial”. A este fin, se han escogido tres ediciones de las Olimpiadas en que se identificaron conflictos de carácter político-territorial en los países que las albergaron: Barcelona, 1992; Beijing, 2008; y Londres, 2012. La metodología utilizada combinó dos estrategias: el mapeo y análisis de la selección de ciudades escogidas para el paso de la antorcha olímpica y la realización de una revisión de la prensa local de las sedes, durante el periodo de los Juegos. Para la triangulación metodológica, fueron analizados materiales oficiales de los Juegos Olímpicos y de los Comités Olímpicos. De esa manera, el carácter geopolítico del sistema olímpico se expone por medio de este ritual específico y se exalta la importancia de los deportes en el escenario de la política mundial.

  • English

    The link between politics and sporting events is a phenomenon that has an effect not only on interstate relations but also on the internal politics of States, particularly those that host these events. This article aims to explore the political potential of sports in today's world, especially the role of the Olympic Games in the international scene in a post-Cold War geopolitical context. The article analyzes an iconic ritual of this mega-wind, the Olympic torch relay, seeking to present it as a tool used for territorial claims in sovereignty disputes, through what we call territorial sewing. For this, four editions of the Olympics were central to the research, since conflicts of a political-territorial nature were identified: Barcelona, ​​1992; Beijing in 2008; London in 2012; and Tokyo in 2020. The research methodology combines two strategies: mapping and analysis of the spatial selection of cities chosen for the passing of the Olympic torch and carrying out a survey of the collections of local newspapers of each Olympic venue during the period of the Games. For methodological triangulation, official materials from the Olympic Games and from the Olympic committees were analyzed. In this way, the geopolitical character of the Olympic system is exposed through this specific ritual of the Games and the importance of sports in the world political scenario is exalted.

  • português

    A ligação entre política e eventos esportivos é um fenômeno que exerce efeitos não somente nas relações interestatais como também na política interna dos Estados, em particular naqueles que sediam esses eventos. Este artigo tem como objetivo explorar o potencial político dos esportes no mundo atual, em especial o papel dos Jogos Olímpicos no panorama internacional em um contexto de geopolítica pós-Guerra Fria. O artigo analisa um ritual icônico desse megavento, o revezamento da tocha olímpica, buscando apresentá-lo como uma ferramenta utilizada para reinvidicações territoriais em disputas de soberania, por meio do que denominamos como costura territorial. Para isso, quatro edições das Olimpíadas foram centrais para a pesquisa, já que foram identificados conflitos de caráter político-territorial: Barcelona, 1992; Pequim em 2008; Londres em 2012; e Tóquio em 2020. A metodologia de pesquisa combina duas estratégias: mapeamento e análise da seleção espacial das cidades escolhidas para a passagem da tocha olímpica e a realização de uma pesquisa de acervos de jornais locais de cada sede olímpica no período dos Jogos. Para triangulação metodológica, materiais oficiais dos Jogos Olímpicos e dos comitês olímpicos foram analisados. Desse modo, o caráter geopolítico do sistema olímpico é exposto por meio desse específico ritual dos Jogos e exalta-se a importância dos esportes no cenário político mundial.