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Resumen de Vulnerabilidad y dignidad: un diálogo con la teoría de Martha Fineman

José Chávez-Fernández Postigo

  • español

    Tanto en la doctrina como en la jurisprudencia se ha hecho frecuente recurrir a la perspectiva de la vulnerabilidad en orden a la mejor tutela de los derechos humanos. En ese contexto, este trabajo se propone realizar una valoración crítica del enfoque de la vulnerabilidad de Martha Fineman y, en particular, sobre la importancia de superar la idea de la autonomía moral liberal para alcanzar mejores estándares de justicia social. En este artículo se defiende la tesis de que a partir de una condición humana concebida desde la racionalidad de tradición aristotélica pueden superarse algunos de los problemas de la teoría de la vulnerabilidad de Fineman evidenciados por sus críticos. En concreto, se pretende evidenciar que desde dicha concepción de la naturaleza humana –de su vulnerabilidad y dignidad inherentes– se logra una justificación suficiente y coherente de derechos iguales y universales que puede resultar importante para lograr mejores políticas públicas particulares y oportunidades en orden al desarrollo humano, articulando mejor que la propuesta de Fineman los elementos universales y particulares que son indispensables para alcanzarlo.

  • English

    Both in doctrine and in case law, it has become frequent to resort to the perspective of vulnerability to protect human rights better. This paper intends to critically assess Martha Fineman’s approach to vulnerability, particularly the importance of overcoming the idea of liberal moral autonomy to reach better social justice standards. It defends the thesis that under a human condition conceived from the rationality of the Aristotelian tradition, some problems of Fineman’s vulnerability theory, noted by its critics, can be resolved. Specifically, we intend to prove that a sufficient and coherent justification of equal and universal rights is achieved from this conception of human nature—of its inherent vulnerability and dignity. This may be relevant to creating better particular public policies and opportunities for human development, bringing together the universal and singular elements essential to achieving it rather than Fineman’s proposal.

  • português

    Tanto na doutrina quanto na jurisprudência, vem sendo frequente recorrer à perspectiva da vulnerabilidade em ordem à melhor tutela dos direitos humanos. Nesse contexto, este trabalho propõe realizar uma avaliação crítica da abordagem da vulnerabilidade de Martha Fineman e, em particular, sobre a importância de superar a ideia da autonomia moral liberal para atingir melhores padrões de justiça social. Neste artigo, é defendida a tese de que, com base em uma condição humana concebida a partir da racionalidade de tradição aristotélica, possam ser superados alguns dos problemas da teoria da vulnerabilidade de Fineman evidenciados por seus críticos. Em concreto, pretende-se evidenciar que, sob essa concepção da natureza humana — de sua vulnerabilidade e dignidade inerentes —, consegue-se uma justificativa suficiente e coerente de direitos iguais e universais que pode resultar importante para atingir melhores políticas públicas particulares e oportunidades em ordem ao desenvolvimento humano, articulando melhor que a proposta de Fineman, os elementos universais e particulares que são indispensáveis para atingi-lo.


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