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Modos operandi judicial: entre una gestión racializada y resignificaciones por parte de pueblos originarios en Argentina contemporánea

  • Autores: Macarena del Pilar Manzanelli
  • Localización: Polis: Revista Latinoamericana, ISSN-e 0718-6568, ISSN 0717-6554, Vol. 22, Nº. 64, 2023
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Modus operandi judicial: entre uma gestão racializada e ressignificações por povos indígenas na Argentina contemporânea
    • Judicial modus operandi: between a racialized management and resignifications by native peoples in contemporary Argentina
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Resumen: El presente trabajo analiza lógicas, lenguajes, estrategias y efectos del racismo estatal a partir de la aplicación del derecho indígena y la judicialización de conflictos territoriales en la última década en Argentina. El uso de los instrumentos jurídicos es abordado desde su inserción en un entramado racializado y etnizado, en interacción con otros dispositivos estatales y actores. Mediante un trabajo etnográfico, se identificaron las instancias judiciales como una de las vías principales para el reconocimiento formal de los derechos indígenas. No obstante, y ambiguamente, también se corroboró que dicho canal mayoritariamente se encuentra mediado por intereses de familias terratenientes en connivencia con poderes políticos-judiciales, en desmedro del real acceso a sus territorios y desarrollo. Más aún en experiencias concretas de sentencias favorables, persisten incumplimientos de lo sentenciado, estrategias de desgaste, dilatación de tiempos, reproducción de imaginarios sociales peyorativos con efectos negativos y una clasificación identitaria con segregación material. Se concluye que el derecho indígena adolece con principios racializados, paternalistas y esencialistas de la interculturalidad, sin perder de vista el accionar de los pueblos originarios quienes emplean y resignifican dichos instrumentos y categorías, tal como la retórica de los Derechos Humanos, de una forma emancipadora y situada.

    • English

      Abstract: This paper analyzes logics, languages, strategies and effects of state racism from the application of indigenous law and the judicialization of territorial conflicts in the last decade in Argentina. The use of legal instruments is approached from their insertion in a racialized and ethnic framework, in interaction with other state devices and actors. Through ethnographic work, I identified judicial instances as one of the main ways for the formal recognition of indigenous rights. However, and ambiguously, it was also corroborated that said channel is mostly mediated by the interests of land-owning families in collusion with political-judicial powers, to the detriment of real access to their territories and development. Even more so in concrete experiences of favorable sentences, non-compliance with sentences persists, attrition strategies, time dilation, reproduction of pejorative social imaginaries with negative effects and an identity classification with material segregation. It is concluded that indigenous law suffers from racialized, paternalistic and essentialist principles of interculturality, without losing sight of the actions of native peoples who use and resignify said instruments and categories, such as the rhetoric of Human Rights, in an emancipatory way and situated.

    • português

      Resumo: Este artigo analisa lógicas, linguagens, estratégias e efeitos do racismo de Estado a partir da aplicação do direito indígena e da judicialização dos conflitos territoriais nas última década na Argentina. O uso de instrumentos jurídicos é abordado a partir de sua inserção em um quadro racializado e étnico, em interação com outros dispositivos e atores estatais. Por meio de um trabalho etnográfico, identifiquei as instâncias judiciais como uma das principais vias para o reconhecimento formal dos direitos indígenas. No entanto, e de forma ambígua, também foi corroborado que o referido canal é, em sua maioria, mediado pelos interesses das famílias proprietárias de terras em conluio com os poderes político-judiciais, em detrimento do acesso real aos seus territórios e ao desenvolvimento. Ainda mais em experiências concretas de sentenças favoráveis, persiste o descumprimento das sentenças, estratégias de desgaste, dilatação do tempo, reprodução de imaginários sociais pejorativos com efeitos negativos e uma classificação identitária com segregação material. Conclui-se que o direito indígena padece de princípios racializados, paternalistas e essencialistas de interculturalidade, sem perder de vista as ações dos povos indígenas que utilizam e ressignificam tais instrumentos e categorias, como a retórica dos Direitos Humanos, de forma emancipatória e situado.

Los metadatos del artículo han sido obtenidos de SciELO Chile

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