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Resumen de Pedagogia de pressão e insistência linguística em L2, meio de instrução: o silêncio, sussurro e a voz baixa dos alunos da educação bilingue em Moçambique

Gervásio Absolone Chambo

  • Neste trabalho, debruçamo-nos sobre os problemas linguísticos e pedagógicos que se verificam no ensino e aprendizagem em L2 em Moçambique. A transição do meio de instrução LM/L1 (língua bantu moçambicana) à L2 (língua portuguesa) na 4ª classe (classe pós-transição) depois da instrução em LM/L1 nas classes antes da transição (1ª, 2ª e 3ª classes), fragiliza a qualidade de aprendizagem dos alunos no programa transicional vigente em Moçambique. Este estudo é parte de uma pesquisa em curso que avalia os resultados da implementação pedagógica do translanguaging (García 2009, García & Wei 2014) e do cross-cultural learning e collateral learning (Jegede 1995, Aikenhead 1999, Jegede & Aikenhead 1999) como proposta de inovação pedagógica para o ensino das classes de pós-transição (4ª e 5ª classes) do programa transicional. Com recurso ao método etnográfico (observação de 10 aulas), entrevistas (6 grupos), inovação pedagógica com base na pesquisa-acção participativa (12 aulas), este trabalho conclui que o uso exclusivo da L2 como único meio de instrução na 4ª classe inviabiliza a interacção, a participação e a flexibilidade do ensino e aprendizagem. Para garantir o decurso da aula, os professores recorrem a estratégias de persistência e insistência linguística em L2 e em contrapartida, os alunos usam as estratégias de coro, voz baixa e inaudível, murmuro inseguro, medo e silêncio na aula em L2. A aplicação do translanguaging renova pedagogicamente a interacção, participação e dinâmica de ensino e aprendizagem através do uso de LM/L1 e da L2 como um único recurso linguístico e pedagógica na 4ª classe, disciplina de ciências naturais


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