Brasil
Este artículo analiza los efectos de los estándares estéticos de la blanquitud y del racismo en diversas experiencias de mujeres negras. Se presentan los resultados de una investigación cualitativa en la que participaron cuatro mujeres autodeclaradas negras, con edades comprendidas entre los 24 y los 27 años, residentes en la región de la Gran Florianópolis (SC). Para el análisis de las narrativas, escuchadas de entrevistas semiestructuradas, se utilizó la perspectiva teórico-metodológica de análisis de prácticas discursivas y producciones de sentidos (Spink & Medrado, 2013). Los análisis indicaron dos marcos temporales que aluden a las experiencias de negritud de las mujeres escuchadas: el "antes" y el "después" del proceso de identificación positiva con la negritud. Se considera que la construcción de identidades raciales y de experiencias de negritud afirmativas es un proceso continuo que posibilita gestos de nombramientos, reposicionamientos subjetivos y identitarios y fortalecimientos colectivos como formas de resistencia al racismo que experimentan las mujeres negras.
This article analyzes the effects of aesthetic patterns of whiteness and racism on the experiences of black women. It presents the results of a qualitative research in which participated four self-declared black women, aged between 24 and 27 years, living in the Greater Florianópolis region (SC). The narratives, listened from semi-structured interviews, were analyzed according to the methodology of discursive practices and meanings production analysis (Spink & Medrado, 2013). The analysis indicated two temporalities that allude to black women’s experiences of blackness: the "before" and the "after" the process of positive identification with blackness. It is considered that the construction of racial identities and experiences of affirmative blackness is a continuous process, which enables gestures of giving account of oneself, subjective and identity repositions and collective strengthening as forms of resistance to racism experienced by black women.
Neste artigo são analisados os efeitos dos padrões estéticos da branquitude e do racismo nas experiências de mulheres negras. Apresentam-se os resultados de uma pesquisa qualitativa da qual participaram quatro mulheres autodeclaradas negras, com faixa etária entre 24 e 27 anos, residentes na região da Grande Florianópolis (SC). Para a análise das narrativas, escutadas a partir de entrevistas semiestruturadas, foi utilizada a perspectiva teórico-metodológica de análise das práticas discursivas e das produções de sentidos (Spink & Medrado, 2013). As análises indicaram dois marcos temporais que aludem às experiências de negritude das mulheres escutadas: o “antes” e o “após” o processo de identificação positiva com a negritude. Considera-se que a construção de identidades raciais e de experiências de negritude são processos contínuos que possibilitam gestos de nomeações, reposicionamentos subjetivos e identitários e fortalecimentos coletivos como formas de resistências ao racismo experienciado por mulheres negras.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados