Resumen de Ensino de química e inclusão: pensando outramente as práticas pedagógicas docentes

Bruna Gabriela Nico Pereira Herculano, Gilmene Bianco, Lucyenne Matos da Costa Vieira-Machado

• English

  Inclusive politics and practices, which are configured as a State imperative, are put into action primarily by the school machinery. As far as actions invent and put new devices into education, they corroborate the production of inclusive subjectivities. In this context, we intend to perceive how the chemistry teachers are subjectivated through the truth status of the inclusion and how this imperative reflect itself in their pedagogical practices. The data collection was accomplished through narrative interviews and, for the analysis; we chose to form enunciative groups. From them, we analyzed the influences that the teachers exerted and the types of subjectivities that these actions established. We realized that the positions adopted by the teachers are belligerent attitude, in permanent transience, which culminate in desubjectizingexperiences and, in turn, enable the opening of domination-oriented power of active subjectivities. In the end, we discussed the idea of educator-function, believing that to achieve their own creative acts, the interviewed teachers follow, even though unconsciously, the same line proposed by this function; and yet, considering this operator as a premise, we can think of other modes of education.

• português

  As políticas e as práticas inclusivas, que se configuram como um imperativo de Estado, são postas em ação principalmente através da maquinaria escolar. Na medida em que ações inventam e colocam em circulação novos dispositivos, corroboram para a produção de subjetividades inclusivas. Dentro deste contexto, pretendemos perceber como os professores de química são subjetivados por meio do status de verdade da inclusão e como este imperativo se reflete em suas práticas pedagógicas. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas narrativas e, para a análise das mesmas, optamos por formar conjuntos enunciativos. A partir deles, analisamos as posições sujeito que os professores ocuparam e os tipos de subjetividades que estas posições remeteram. Chegamos à conclusão que as posições adotadas pelos docentes são posturas beligerantes, de permanente transitoriedade, que culminam em experiências dessujeitantes e que, por sua vez, possibilitam a abertura de domínios de subjetividades ativas. Ao final, realizamos aproximações com a noção de função-educador, acreditando que para realizar seus atos criativos os professores entrevistados seguem, mesmo inconscientemente, a mesma linha proposta por esta função; e que ainda, tomando como premissa este operador, podemos pensar de outros modos a educação.