The last poems by Maria-Mercè Marçal (1952-1998) published in the book Raó del cos have a close relationship with the body, which feels and expresses its proximity to death, in an attempt to symbolize this limit space involving the experience of the women. The poet resignifies the non-place of the disease (felt as an exile), gets closer to her mother and reinforces her ties with other poets, such as Maria Antònia Salvà and Anna Akhmátova. In 2020, when the disease seems trivialized in the Brazilian political space, this voice of the body is necessary, showing itself with fragility and courage, not as a victim, but as the reason (explanation and meaning) of life.
Os últimos poemas de Maria-Mercè Marçal (1952-1998) publicados no livro Raó del cos têm uma relação estreita com o corpo, escrito e rasgado pela doença, que sente e expressa sua proximidade com a morte, em uma tentativa de simbolizar esse espaço limite em conexão com a experiência das mulheres. A poeta ressignifica o não-lugar da doença (sentido como exílio), se aproxima mais da mãe e estreita seus laços com outras poetas, como Maria Antònia Salvà e Anna Akhmátova. Em um momento em que a doença parece banalizada no espaço político brasileiro, essa voz do corpo se faz necessária, mostrando-se em toda sua fragilidade e coragem, não como vítima, mas como razão (glosa e sentido) da vida.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados