Democracia e luta antimanicomial: imagens de uma disputa incessante

• Medeiros Amado, Lais ^[1] ; Hausen Mizoguchi, Danichi ^[1]
  1. [1] Universidade Federal Fluminense

     Universidade Federal Fluminense

     Brasil

     
• Localización: Argumentum, ISSN-e 2176-9575, Vol. 12, Nº. 3, 2020 (Ejemplar dedicado a: Questão social, violência e segurança pública: desafios e dilemas do tempo presente?), págs. 284-295
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Democracy and the anti-asylum struggle: images of an unceasing dispute
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• Resumen
  • português

    Na política contemporânea brasileira, um panorama de suspensão de direitos ameaça as conquistas do movimento antimanicomial. Atentos ao contexto que se impõe e ao consequente enfraquecimento de práticas coletivas e militantes, o presente artigo busca refletir sobre as disputas que envolvem Estado, democracia e luta antimanicomial e explorar formas de enfrentamento ao cenário atual. Para tanto, partimos metodologicamente da experiência de uma estudante de psicologia, suas primeiras inserções de estágio, seu posterior trabalho na rede de saúde mental, e ainda, sua vivência no movimento antimanicomial. Aliados ao pensamento de autores como Gilles Deleuze, Judith Butler e Suely Rolnik, concluímos que os caminhos ligados à ocupação da cidade são modos imprescindíveis de embate frente à desvalorização da vida e ao estigma da loucura.

  • English

    In contemporary Brazilian politics the suspension of rights threatens the achievements of the anti-asylum movement. Paying attention to the prevailing context and the consequent weakening of collective and militant practices, this article reflects on disputes involving the State, democracy and the anti-asylum struggle and explores ways of confronting the current situation. To do so, we start from the experiences of a psychology student, her first internship, her later work in the mental health network, and her experiences of the anti-asylum movement. Combining the thoughts of authors such as Gilles Deleuze, Judith Butler and Suely Rolnik, we conclude that the pathways linked to the occupation of the city are essential ways of confronting the devaluation of life and the stigma of mental illness.