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Eleições presidenciais 2018 e gestão Bolsonaro: o não lugar da cultura

    1. [1] Universidade Federal do Piauí

      Universidade Federal do Piauí

      Brasil

  • Localización: Argumentum, ISSN-e 2176-9575, Vol. 11, Nº. 3, 2019 (Ejemplar dedicado a: Contrarreformas ou revolução: respostas ao capitalismo em crise), págs. 140-156
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The 2018 presidential elections and Bolsonaro’s government: the non-place of culture
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The changes in the cultural field brought about by the change of Brazilian government in 2019 draw our attention to the current public culture policy agendas. We carried out bibliographical and documentary research aiming to discursively analyse how the field of culture was presented in the proposals put forward by candidates for the presidential election in 2018, with emphasis on the elected candidate social-discursive practices. The qualitative approach to the speeches of the thirteen candidates regarding their Government Plans (GPs), and the position of the elected candidate’s government, led us to conclude that the cultural field is at risk of being institutionalised and managed as a State policy and risks the continuity of policies on democratic sociability and cultural diversity present in the Federal Constitution of 1998 and implemented by the National Culture Plan and National Culture System.

    • português

      As inflexões no campo cultural, promovidas pela mudança de governo em 2019, no Brasil, despertam nossa atenção para o cenário atual das agendas de políticas públicas de cultura. Neste artigo, realizamos pesquisa bibliográfica e documental cujo objetivo consiste em analisar discursivamente como o campo da cultura se apresentava nas propostas de candidatos à eleição para a presidência do país, em 2018, com ênfase na prática social-discursiva do candidato eleito. A abordagem qualitativa dos discursos dos Planos de Governo (PGs) dos treze candidatos(as), assim como de posicionamentos de governo do candidato eleito, levou-nos a concluir pela situação tangencial do campo cultural tanto nos PGs quanto no governo atual, com riscos à institucionalização da gestão da cultura como política de Estado e à continuidade das políticas de sociabilidade democrática e de diversidade cultural, presentes na Constituição Federal de 1998, e instrumentalizada pelo Plano Nacional de Cultura e Sistema Nacional de Cultura


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