Juventude negra e práticas escolares: anotações para uma perspectiva não homogeneizante do jovem negro

• Santos Martins, Carlos Henrique ^[1] ; Costa Silva, Heloise ^[2]
  1. [1] Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET
  2. [2] Instituto Identidades do Brasil - ID_BR
• Localización: Argumentum, ISSN-e 2176-9575, Vol. 12, Nº. 1, 2020 (Ejemplar dedicado a: Juventude, classe social e política), págs. 50-66
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Black youth and school practices: notes from the non-homogenising perspective of the young black man
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• Resumen
  • English

    The article presents non-homogenising black identity as a crucial element in debates regarding ethno-racial relations, especially in school institutions. It proposes that we reflect on the identity construction of black students from a perspective that observes their individuality. Starting from Law 10.639/03, it questions educational structures that reinforce racism while reaffirming the idea of a positive black identity, without paying attention to the following discussion: what black identity is this? From a literature review and based on Hall (2003), we suggest thinking of a naive notion that essentialises the black, as if there were a black being that had all the characteristics necessary to be classified as such. Concepts about identity and youth are approached, aiming to establish the relationship between them when linked to young black people in a school environment.

  • português

    O artigo traz a identidade negra não-homogeneizante como ponto crucial para debates sobre relações étnico-raciais, principalmente nas instituições escolares. Propõe a reflexão a respeito da construção de identidade de alunos negros em uma perspectiva que observe suas singularidades. Partindo da Lei 10.639/03, problematiza estruturas educacionais que reforçam o racismo, além de reafirmarem a ideia de uma identidade negra positivada, sem atentar para a seguinte discussão: que identidade negra é essa? Partindo de revisão bibliográfica e baseando-nos em Hall (2003), sugerimos pensar na ingênua noção que essencializa o negro, como se existisse um ser negro que reunisse todas as características necessárias para ser classificado como tal. São abordados conceitos acerca de identidade e juventude, visando estabelecer a relação entre eles, quando vinculados ao jovem negro em ambiente escolar.