Brasil
Brasil
In this article, we intend to develop some specific elements of Nietzsche's reflection, which is a strong presence in Gadamer's thought regarding the recognition of the epistemological independence of the human sciences in relation to the natural sciences, aligning the two authors in this sense, in an anti- metaphysics position. For this, we will dialogue with some issues raised by Nietzsche, mainly in his work A Gaia Ciência, as elements that certainly contribute to the elaboration of the critique of the idealist pretension of education for “awareness”. The limits present in Nietzsche's critique of metaphysics resonate in Gadamer's reflection fundamentally with regard to the methodical schizophrenia of natural science, as a consequence of the philosophy of consciousness. It is worth noting that our critique restricts itself to attacking the limits of the pretension of an education for awareness, which thus ignores historical becoming, taking for itself the “place of truth”, thus submitting itself to the metaphysical horizon.
Pretendemos nesse artigo, desenvolver alguns elementos pontuais da reflexão nietzschiana, que é presença marcante no pensamento de Gadamer no que diz respeito ao reconhecimento da independência epistemológica das ciências humanas em relação às ciências da natureza, alinhando os dois autores nesse sentido, numa postura anti-metafísica. Para isso, dialogaremos com algumas questões apresentadas por Nietzsche, principalmente em sua obra A Gaia Ciência, como elementos que certamente contribuem para a elaboração da crítica a pretensão idealista da educação para a “conscientização”, esclarecendo os limites metafísicos de tal postulação. Os limites presentes na crítica de Nietzsche à metafísica, ressoam na reflexão de Gadamer fundamentalmente no que se refere à esquizofrenia metódica da ciência naturais, enquanto consequência da filosofia da consciência. É mister destacar que nossa crítica restringe-se a atacar os limites da pretensão de uma educação para a conscientização, que desconhece, desta maneira, o devir histórico, tomando para si o “lugar da verdade”, submetendo-se assim ao horizonte metafísico.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados