This article aims to bring ancestral knowledge afrorreferenced woven by the voice of Dona Toinha, leader of Quilombo Água Preta, Tururu - CE. This knowledge comes from his scribes at the crossroads of my travels. Writings woven by sensitive listening, by the ethics of care, ancestral relationship with nature and territory in a movement of rooting, belonging, and aquilombamento. Dona Toinha in dialogue with other voices teaches us about postponing the end of the world, being a gourd of existence. In this sense, the text presents itself as a perspective for the decolonization of knowledge in dialogue with African philosophies since its diaspora in Brazilian lands.
Esse artigo tem o intuito de trazer saberes ancestrais afrorreferenciados tecidos pela voz de Dona Toinha, liderança do Quilombo Água Preta, Tururu – CE. Esses saberes são oriundos de suas escrevivências encruzilhadas com minhas andanças. Escrevivências tecidas por escuta sensível, pela ética do cuidado, relação ancestral com a natureza e o território em um movimento de enraizamento, pertencimento e aquilombamento. Dona Toinha em diálogo com outras vozes nos ensina sobre adiar o fim do mundo, sendo ela uma cabaça da existência. Nesse sentido, o texto apresenta-se como perspectiva de descolonização do conhecimento dialogando com as filosofias africanas desde sua diáspora em terras brasileiras.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados