Despite the Danish Søren Kierkegaard (1813-1855) and the young Karl Marx (1818-1883) are contemporary and agree with some of the main premises of young Hegelianism, they are also canonically read as philosophers with opposed projects. As Agnes Heller, the famous student of Lukács, states, we must choose “or Kierkegaard or Marx” (Crítica de la ilustración, 1984). This thesis was disseminated from Adorno in Kierkegaard: the construction of the aesthetic (1926) and criticized by Löwith in From Hegel to Nietzsche (1953). The origin of the disagreement is the apparent inscrutability of Kierkegaard political position which for the first is conservative and for the latter is critical. Our hypothesis is that if Karl Löwith makes metaphilosophical mistakes, Adorno is far from having interpreted Kierkegaard precisely and, therefore, the historically avoided relationship between the two critical Hegelians needs yet another layer of interpretive varnish.
Não obstante terem sido contemporâneos e compartilharem algumas das principais premissas do jovem-hegelianismo, o dinamarquês Søren Kierkegaard (1813-1855) e o jovem Karl Marx (1818-1883) são canonicamente lidos como filósofos de projetos radicalmente opostos. Como afirmara Agnes Heller, a famosa aluna de Lukács, precisamos escolher “ou Kierkegaard ou Marx” (Crítica de la ilustración, 1984). Essa tese foi difundida a partir de Adorno em Kierkegaard: a construção do estético (1926) e criticada por Löwith em De Hegel a Nietzsche (1953). A origem do desacordo está na aparente inescrutabilidade da própria posição política de Kierkegaard que para o primeiro é conservadora, e para o segundo é crítica. Nossa hipótese de trabalho é que se Karl Löwith comete equívocos especialmente metafilosóficos, Adorno está longe de ter interpretado Kierkegaard com justiça e, portanto, a relação historicamente evitada entre os dois hegelianos críticos precisa de mais uma camada de verniz interpretativo.
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