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Augusto e o modelo de bonus princeps no De Clementia de Sêneca

    1. [1] Universidade Federal de Alagoas

      Universidade Federal de Alagoas

      Brasil

  • Localización: Perspectiva Filosófica: PF, ISSN-e 2357-9986, ISSN 0104-6454, Vol. 48, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Dossiê Filósofas no Nordeste), págs. 13-24
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Augustus and the bonus princeps model at Seneca´s De Clementia
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Pretende-se expor, neste artigo, o papel de Augusto como exemplo para Nero, sob a óptica do De Clementia de Sêneca. Enfatizar-se-á, como veremos, o modo peculiar com que o filósofo romano retoma Otaviano. Trata-se, para Sêneca, de trazer à tona a imagem do primeiro imperador enquanto homem em detrimento daquela divinizada, exaltando suas habilidades políticas e seu modo de solucionar problemas práticos em detrimento do exercício de sua clemência que, na concepção do autor romano, não constitui verdadeira virtude, pois está distante dos preceitos morais fundamentados pelo estoicismo. Isto é, Otaviano terá uma ambígua invocação enquanto exemplo pois, se por um lado deverá ser levado em consideração, graças à sua genial capacidade de articulação e resolução de conflitos, enquanto exemplo moral deverá ser tomado com precaução, uma vez que Augusto cedeu às paixões, afastou-se da ratio e, portanto, não se mostrou um governante ideal do ponto de vista da doutrina estoica. Em suma, procura-se evidenciar, neste texto, que Augusto, apesar de sua exemplaridade no negotium romano, não deve ser considerado paradigma da moralidade para Nero, tal qual o sapiens estoico.

    • English

      It’s intended to expose, in this article, the role of Augusto as an example for Nero, from the perspective of Seneca’s De Clementia. As we will emphasize, we will take the peculiar way in which the Roman philosopher takes up the image of Octavian. For Seneca, it’s a question of bringing to light the image of the first emperor as a “man” at the expense of that deified, extolling his political ability and his way of solving practical problems, at the same time that refuse Augusto's clemency, which, in the view of the Roman author, does not constitute true virtue, as it’s distant from the moral precepts of the stoicism. That is, Otaviano will have an ambiguous invocation as an example because, on the one hand, he should be taken into consideration, thanks to his genius ability to articulate and resolve conflicts, but while a moral example he should be taken with caution, since Augusto gave in to the passions, departed from the ratio and, therefore, did not prove to be an ideal ruler from the point of view of Stoic doctrine. In summary, we try to show, in this text, that Augusto, despite his exemplum in the Roman negotium, should not be considered a paradigm of morality for Nero, like the Stoic sapiens.


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