Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Elementos para uma moral de inspiração bergsoniana

    1. [1] Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

      Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

      Brasil

  • Localización: Perspectiva Filosófica: PF, ISSN-e 2357-9986, ISSN 0104-6454, Vol. 48, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: Dossiê Filósofas no Nordeste), págs. 112-132
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Elements for a bergsonian inspired moral
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Starting from a specific understanding of the evolutionary process, we could see that the development of human life through rationality led us to an exploratory and selfish logic towards which we find ourselves today. This argument is echoed in the thinking of the French philosopher Henri Bergson (1859-1941) who, at the end of his life, dedicated himself to thinking about the moral and religious foundations of society, whose closed character would serve as the basis for all forms of oppression and denial of human diversity. However, reading the first chapter of Bergson's book The Two Sources of Morals and Religion (1932), allows us to foresee an apparent paradox: in order to recreate our values, in order to transpose the founded social behavior in the logic of intelligence, in selfishness, in the confrontation with the different, in the unbridled exploration of the natural sources of life and subsistence, in animal exploration, it would be necessary not to return to nature, but to overcome it. After all, according to the bergsonian view, social morality was biologically constituted by means of closure and not opening, so that, in order to rethink our so-called civilized habits, a change would be essential, a transposition of that naturally closed morality to another in the process to expand, as envisioned by the philosopher since 1932.

    • português

      Partindo de uma compreensão específica do processo evolutivo, poderíamos constatar que o desenvolvimento da vida humana pela via da racionalidade nos direcionou a uma lógica exploratória e egoísta face à qual nos encontramos hoje. Tal argumento encontra eco no pensamento do filósofo francês Henri Bergson (1859-1941) que, no final da vida, dedicou-se a pensar os fundamentos morais e religiosos da sociedade, cujo caráter fechado serviria de base a todas as formas de opressão e negação da diversidade humana. No entanto, a leitura do primeiro capítulo da obra As duas fontes da moral e da religião (1932), de Bergson, nos deixa antever um aparente paradoxo, qual seja: a fim de recriarmos nossos valores, a fim de transpormos o comportamento social fundado na lógica da inteligência, no individualismo, no confronto com o diferente, na exploração desenfreada das fontes naturais de vida e subsistência, na exploração animal, seria necessário não um retorno à natureza, mas sua superação. Afinal, segundo a ótica bergsoniana, a moral social se constituiu biologicamente pela via do fechamento e não da abertura, de modo que, a fim de repensarmos nossos hábitos ditos civilizados, uma mudança seria imprescindível, uma transposição daquela moral naturalmente fechada para outra em vias de alargar-se, tal como vislumbrada pelo filósofo na obra de 1932.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno