Brasil
No caminho para a fundamentação da crítica moral de obras de arte há de se enfrentar alguns desafios ainda impostos na contemporaneidade. Este artigo valeu-se em maior parte da argumentação moralista moderada de Noël Carroll, bem como de sua compreensão acerca de como este debate deve ser levado a cabo. A posição a ser enfrentada é por ele intitulada autonomismo radical, a qual é essencialista sobre o valor da arte. Apontamos os problemas na argumentação autonomista, buscando responder ao argumento do denominador comum e ao argumento da trivialidade cognitiva. Também defendemos um pluralismo acerca do valor da arte, propondo uma visão mitigada de experiência estética, o que tem como resultado conceber o âmbito do valor artístico como englobando diversos campos de valor, sendo o estético apenas um entre os demais.
The way to grounding the moral assessment of artworks stumbles upon the challenges that are still imposed in contemporary times. This article took avail, for the most part, of Noël Carroll’s moderated moralist argumentation, as well as his insight about how this debate should be performed. The position to be confronted is named by him radical autonomism, which is essentialist upon art’s value. We pointed out the problems in the autonomist’s argumentation, seeking replies to the argument of the commum-denominator and the argument of cognitive triviality. We also advocated a pluralism over art’s value, proposing a mitigated view of aesthetic experience, which entails that the scope of the artistic value includes many fields of value, the aesthetic being just one of them.
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