Brasil
O presente artigo constitui um estudo do conceito heideggeriano de transcendência a partir de sua crítica à metafísica e à noção de sujeito, dando relevo à ideia de mundo como conjuntura e jogo, ou como estrutura em meio à qual se dá a busca de apoio do ser-aí – modo de ser que designa a condição humana – e na qual, ao mesmo tempo, se oferece a abertura do ser-aí ao ser. Tal abertura, que designa a ideia mesma de transcendência, não diz respeito a uma fuga do mundo, mas, antes, é dada na estrutura essencial do ser-aí como ser-no-mundo. Esta proposição encerra o sentido da expressão “transcendência não-metafísica”, ou transcendência imanente, sob a qual o conceito heideggeriano de transcendência é pensado.
This article is a study of Heidegger's concept of transcendence viewed from his critique of metaphysics and the notion of subject, giving emphasis to the idea of world as conjuncture and game, or as the structure amidst which it occurs the search for support of “being-there” (Dasein) – mode of being which designates the human condition – and in which, at the same time, there is the openness of “being-there” (Dasein) to “being” (Sein). Such openness, which means the very idea of transcendence, is not related to an escape from the world, but it is rather given into the essential structure of being-there as being-in-theworld. This proposition contains the meaning of the expression "non-metaphysical transcendence", or immanent transcendence, under which Heidegger's concept of transcendence is thought.
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