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Sentido e verdade: revisitando o problema dos enunciados existenciais negativos

    1. [1] Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

      Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Perspectiva Filosófica: PF, ISSN-e 2357-9986, ISSN 0104-6454, Vol. 47, Nº. Extra 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: Número Especial sobre Filosofia da Lógica), págs. 386-401
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Meaning and truth: revisiting the problem of negative existential statements
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      In this paper, I revisit the classic problem of empty proper names or, more precisely, the problem of negative singular existential statements. I start by establishing a relationship between this problem and the problem (or para-dox) of how false statements are possible. I then show, in a first moment, how Aristotle introduces a distinction between “name” and “declaration” in order to separate the meaning conditions from the truth conditions of a state-ment, thus opening the possibility for a discourse to be false without being meaningless. Afterwards, I show how the idea that meaning is prior to truth is radicalized in Wittgenstein's Tractatus. One of the consequences of this ra-dicalization is the distinction between ordinary proper names (which are tre-ated as equivalent to descriptions) and logically genuine proper names, for which the question of existence or non-existence does not even arise. In a third moment, I turn to Kripke's work to show how he, in denying that the proper names of ordinary language are equivalent to descriptions, is obliged, in his analysis of negative existential statements, to refuse what Aristotle and Wittgenstein presupposed, namely, that the meaning of a statement is prior to its truth or falsity. I then draw some seemingly paradoxical conclusions from Kripke's analysis of these statements. Finally, I provide a way to un-derstand these conclusions by means of a brief comparison between these statements and what Wittgenstein calls, in his last work, hinge propositions.

    • português

      Este artigo revisita o clássico problema dos nomes próprios vazios, ou ainda, problema dos enunciados existenciais singulares negativos. Partindo de um parentesco deste problema com o problema (ou paradoxo) do falso, o artigo mostra, em um primeiro momento, como Aristóteles introduz uma distinção entre “nome” e “declaração” com o intuito de separar as condições de sentido das condições de verdade de um enunciado, abrindo assim a possibilidade para que um discurso seja falso sem ser, por isso, destituído de sentido. Em seguida, o artigo mostra como a ideia de que o sentido é anterior à verdade é radicalizada no Tractatus de Wittgenstein, radicalização que tem, como uma de suas consequências, a necessidade de se distinguir entre nomes próprios ordinários (que serão tratados como equivalentes a descrições) e nomes próprios logicamente genuínos, para os quais sequer se coloca a questão da existência ou não-existência. Em um terceiro momento, a atenção se volta à obra de Kripke a fim de mostrar como este, ao negar que os nomes próprios da linguagem ordinária sejam equivalentes a descrições, vai chegar, em sua análise dos enunciados existenciais negativos, à recusa daquilo que Aristóteles e Wittgenstein punham como pressuposto, a saber, a anterioridade do sentido de um enunciado em relação à sua verdade ou falsidade. A partir disso, algumas conclusões um tanto quanto paradoxais são extraídas da análise de Kripke para estes enunciados. Por fim, o artigo busca fornecer uma via para entendê-las por meio de uma comparação, ainda que bastante breve, desses enunciados com aquilo que Wittgenstein chama, na sua última obra, de proposições fulcrais (hinge propositions).


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