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Resumen de Nietzsche contra a mitologia da liberdade

Alice Medrado

  • English

    Nietzsche’s criticism on the idea of free-will and its moral implications is aspecial topic of Nietzschean thought, since Nietzsche took it to be the cor-ner-stone of the moral regime he combatted. From this starting point, one isto find an original and stimulating confrontation among Nietzsche and thetwo dominant streams on moral psychology at his time – and one might add,at our times too – the Humean and Kantian traditions, both accused by Nietzsche of merely elaborating on a popular preconception around freedom.But rather than an exercise of refutation against Kant and Hume, what drawsspecial attention to Nietzsche’s oeuvre is his ability to bring into light a se-ries of factors that had been left on the shadows of the debate, factors refer-ring to the primacy of the impulses in our psycho-physical organization; tothe relation between the unconscious and conscience; to the distortionscaused by the strict identification between subjectivity and rationality; to themoral contamination of language and to language itself as a restrictive factorto freedom of choice, insofar as it constrains the discourses and self-under-standing one might elaborate on oneself.

  • português

    A crítica de Nietzsche à ideia de livre-arbítrio e suas implicações morais ocupa um lugar de destaque em sua filosofia, porque Nietzsche a tomou como pedra de toque do regime moral por ele combatido. Partindo deste ponto, encontraremos um embate original e instigante com as duas linhagens dominantes em filosofia moral à sua época – e poderíamos dizer, também à nossa – as linhagens de origem humeana e kantiana, ambas acusadas por Nietzsche de meramente elaborarem um apoio teórico para os preconceitos populares em torno da questão da liberdade. Mas mais do que um exercício refutativo das teses adversárias, o que chama atenção na crítica de Nietzsche às visões tradicionais de liberdade é sua capacidade de trazer para o centro do debate uma série de fatores até então deixados à sombra, fatores que dizem respeito à primazia dos impulsos na nossa organização psicofísica; à relação entre inconsciente e consciência; às distorções causadas pela identificação entre a esfera da subjetividade com a racionalidade; à contaminação moral da linguagem e à própria linguagem enquanto um fator de limitação da liberdade de escolha conquanto condicionante dos discursos, e portanto da autocompreensão, que o sujeito pode elaborar sobre si mesmo. Seguindo o fio da crítica de Nietzsche à moral do livre-arbítrio encontraremos algumas de suas mais inovadoras contribuições ao debate sobre agência e psicologia moral.


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