This work is an approach that seeks to analyze, in some works by Kierkegaard, his criticism of the notion of God, especially from the Lutheran Christianity of his time. Religion is deeply marked by an idealistic discourse, with abstract concepts, of influences from Hegelian thought. This article seeks to present the impossibility, according to Kierkegaard, of conceptualizing God through objective categories or religious dogmatisms. God will appear as the Unknown, the Absolute, the Paradox. Definitions used to define nothing at all, just to show the limits of rationalism; postulating that God can be known through a glimpse of faith. Knowing God is an assumption of faith, affirming the limitations of an objectivist science, at the same time, refusing religious dogmas, institutional trenches, narrating the inability to embrace the reality of God. In view of this, the possibility opens up to break with the God elaborated by the speeches of the religious institutions, in the perspective of building a more subjective relationship between “I and God”.
Este trabalho é uma abordagem que busca analisar em algumas obras de Kierkegaard sua crítica a respeito da noção de Deus, sobretudo, a partir do cristianismo luterano de sua época. Religião esta profundamente marcada por um discurso idealista, com conceitos abstratos, de influências vindas do pensamento hegeliano. Busca-se, com este artigo, apresentar a impossibilidade, segundo Kierkegaard, de conceituar Deus através categorias objetivas ou dos dogmatismos religiosos. Apresentar-se-á Deus como sendo o Desconhecido, o Absoluto, o Paradoxo. Definições usadas para não definir nada de fato, apenas com o intuito de mostrar os limites do racionalismo; postulando que Deus pode ser conhecido mediante um vislumbramento da fé. O conhecer Deus é um pressuposto da fé, afirmando as limitações de uma ciência objetivista, ao mesmo tempo, recusando os dogmas religiosos, as trincheiras institucionais, narrando a incapacidade de abarcar a realidade de Deus. Diante disso, abre-se a possibilidade de romper com o Deus elaborado pelos discursos das instituições religiosas, na perspectiva de construir uma relação mais subjetiva entre “Eu e Deus”.
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