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Ensino de português e educação de qualidade nos países africanos de língua portuguesa

    1. [1] Universidade de Coimbra

      Universidade de Coimbra

      Coimbra (Sé Nova), Portugal

  • Localización: ÑEMITỸRÃ: Revista Multilingüe de Lengua, Sociedad y Educación, ISSN-e 2707-1642, ISSN 2707-1634, Vol. 2, Nº. 2, 2021 (Ejemplar dedicado a: ÑEMITỸRÃ - Revista Multilingüe de Lengua, Sociedad y Educación), págs. 30-36
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Teaching Portuguese language and quality educationin the Portuguese speaking African countries
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El foco de este texto es la política lingüística de la cooperación portuguesa, tanto su política bilateral con cada uno de los países africanos de habla portuguesa (PALOP), como la política multilateral en el ámbito de la Comunidad de Países de Lengua Portuguesa (CPLP). El punto de partida de este “camino de mayor conocimiento de las lenguas” africanas de los cinco países es el objetivo de desarrollo sostenible número cuatro: educación de calidad. Aunque el 70% de los ciudadanos de los PALOP hablan alrededor de 30 idiomas africanos, toda la educación regular es exclusivamente en portugués. Las autoridades portuguesas apoyan firmemente la asimilación generalizada del portugués, pero en el discurso oficial se afirman a favor de la equidad y la inclusión, lo que genera una gran ambigüedad entre una práctica de matices (neo) coloniales y un discurso alineado con los principios consagrados por la comunidad internacional

    • English

      The focus of this text is the linguistic policy of Portuguese cooperation, both its bilateral policy with each of the Portuguese speaking African countries (PALOP), and the multilateral policy within the context of the Community of Portuguese Speaking Countries (CPLP). The starting point of this “path of greater knowledge of African languages” of the five countries is the sustainable development objective number four: quality education. Although 70% of PALOP citizens speak about 30 African languages, all regular education is exclusively in Portuguese. The Portuguese authorities strongly support the widespread assimilation of Portuguese, but in the official speech they assert in favour of equity and inclusion, resulting in a great ambiguity between a practice of (neo) colonial hues and a speech aligned with the principles recognised by the international community.

    • português

      O foco deste texto é a política lingüística da cooperação portuguesa, quer a sua política bilateral com cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), quer a política multilateral no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O ponto de partida deste “caminho de maior conhecimento das línguas africanas” dos cinco países é o objetivo de desenvolvimento sustentável número quatro: uma educação de qualidade. Embora 70% dos cidadãos dos PALOP falem cerca de 30 línguas africanas, todo o ensino regular é exclusivamente em português. As autoridades portuguesas apoiam empenhadamente a assimilação generalizada do português, mas no discurso oficial afirmam-se a favor da equidade e da inclusão, resultando numa grande ambiguidade entre uma prática de matizes (neo)coloniais e um discurso alinhado com os princípios consagrados pela comunidade internacional.


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