Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Conflitos entre migrantes e locais: uma análise entre ‘A bagaceira’ e ‘The grapes of wrath’

    1. [1] Universidade Estadual do Oeste do Paraná

      Universidade Estadual do Oeste do Paraná

      Brasil

  • Localización: Travessias, ISSN-e 1982-5935, Vol. 17, Nº. 1, 2023
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Conflicts between migrants and locals: an analysis between 'A bagaceira' and 'The grapes of wrath'
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O presente estudo tem por objetivo tecer uma análise da construção das identidades regionais dos protagonistas dos romances A bagaceira (1928), de José Américo de Almeida, e The grapes of wrath (1939), de John Steinbeck. Ambos os romances propostos têm como cenário a migração em massa em períodos de crise social ou econômica e, em decorrência desses acontecimentos notoriamente históricos, famílias foram deslocadas de suas comunidades. Essa migração é o que trataremos como um movimento de desenraizamento. Entende-se “desenraizamento” como a retirada do indivíduo de seu espaço no mundo – seja essa “retirada” voluntária, forçada, ou mesmo sazonal –, levando-o à condição de estrangeiro em um novo espaço em que as memórias e a sociedade não lhe são familiares, então necessitando reconstruir sua percepção de comunidade e identidade. O indivíduo deslocado à posição de migrante é posto em posição fragilizada contra o integrante da comunidade local por seu isolamento social. Os pré-conceitos regionais são em grande parte responsáveis pela desconfiança generalizada entre esses grupos, causando um embate entre pessoas que ocupam posições de classe semelhantes, e encerrando um ciclo de violências contra as personagens desenraizadas. Assim, faz-se necessário trabalhar com obras que dialoguem com a posição do imigrante, como Said (2003) e Sayad (1998), entre outros.

    • English

      The present study aims to analyse the construction of regional identities of the protagonists on the novels A bagaceira (1928), by José Américo de Almeida, and The Grapes of Wrath (1939), by John Steinbeck. Both novels are set on a context of mass migration in periods of social or economic crisis and, due to the occurrence of these notoriously historical events, families were displaced from their communities. This migration movement is what we will work with as an uprooting movement. “Uprooting”, as we understand it, is the withdrawal of the individual from his or her place in the world – whether this “withdrawal” takes place voluntarily, by force, or even seasonally – taking him or her to the condition of a foreigner in a new space in which memories and society itself are not familiar, thus requiring them to rebuild their perception of community and identity. The individual displaced to the position of a migrant is placed in a weakened position against the one belonging to the local community due to their social isolation. Regional pre-concepts are largely responsible for generalized suspicion among these groups, leading to a struggle between people who occupy positions of similar classes, and ending a cycle of violence against uprooted characters. Therefore, it is necessary to work with theories which dialogue with the position of the immigrant, such as Said (2003) and Sayad (1998), among others.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno