Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Configuración morfológica y funcional del territorio, a partir de un enfoque de diseño regenerativo multiescalar

Lorna Lares

  • español

    Diseño regenerativo, es un término que se utiliza para definir procesos que restauran, reparan o regeneran los ecosistemas dañados. Entendido también como un principio de diseño que crea las condiciones adecuadas para que todo tipo de vida florezca y prospere, basado en el comportamiento de los sistemas vivos. El concepto regenerativo, implica mucho más que atender o aplacar el daño o el impacto, implica de por sí repararlo.

    Como movimiento, atrae a organizaciones e individuos de todos los sectores y partes del mundo, en una llamada a la acción: volver a sentir y decir «somos seres biológicos, somos parte de la biósfera».

    De Certeau (2000) plantea que, a una producción racionalizada, expansionista y centralizada, ruidosa y espectacular, corresponde otra producción astuta, silenciosa y casi invisible, que opera no con productos propios sino con maneras de emplear los productos. En los intersticios entre la producción y el consumo, definiendo como consumo las relaciones de uso, apropiaciones y prácticas de todo objeto producido, se generan relaciones funcionales y morfológicas que dan forma a los territorios y a su identidad. Asumiendo al objeto como un “sujeto” que habita un espacio de realización, de fabricación, una poiética oculta y diseminada en las maneras de hacer de una persona, una comunidad o sociedad.

    En este sentido, diseñar procesos, objetos y dar cuenta de sus interrelaciones, “desde las culturas de base” (Prakash y Esteva 2008)1 , acogiendo los conocimientos lugarizados y vernáculos de las culturas que se rehúsan a rendirse al mundo globalizado, permite extender ciertas particularidades urbanas y aproximarse a formas más conviviales2 de vida, germinando las condiciones para la realización de nuevas prácticas (entendiendo como practicas las constelaciones de significado, habilidades y dispositivos que se cohesionan para dar paso a una actividad consciente, única y cotidiana). Entendiendo que la convivencialidad no brota en el vacío, es heredera de una amplia variedad de tradiciones, experiencias (Ilich, 1973) y prácticas cotidianas que ocurren en los diferentes territorios.

  • English

    Regenerative design is a term used to define processes that restore, repair or regenerate damaged ecosystems. It is also understood as a design principle that creates the right conditions for all life to flourish and thrive, based on the behaviour of living systems.

    The regenerative concept implies much more than addressing or placating damage or impact, it implies repairing it. As a movement, it draws organisations and individuals from all sectors and parts of the world in a call to action: to feel again and say “we are biological beings, we are part of the biosphere”.

    De Certeau (2000) argues that, to a rationalised, expansionist and centralised, noisy and spectacular production, corresponds another sly, silent and almost invisible production, which operates not with its own products but with ways of using products. In the interstices between production and consumption, defining as consumption the relations of use, appropriations and practices of every object produced, functional and morphological relations are generated that shape territories and their identity. Assuming the object as a “subject” that inhabits a space of realisation, of fabrication, a hidden and disseminated poietics in the ways of doing of a person, a community or society.

    In this sense, designing processes, objects and accounting for their interrelations, “from grassroots cultures” (Prakash and Esteva 2008), embracing the localised and vernacular knowledge of cultures that refuse to surrender to the globalised world, makes it possible to extend certain urban particularities and approach more convivial forms of life, germinating the conditions for the realisation of new practices (understanding as practices the constellations of meaning, skills and devices that cohere to give way to a conscious, unique and everyday activity). Understanding that conviviality does not sprout in a vacuum, it is heir to a wide variety of traditions, experiences (Ilich, 1973) and everyday practices that occur in different territories.

  • português

    Projeto regenerativo é um termo usado para definir processos que restauram, reparam ou regeneram ecossistemas danificados. Também é entendido como um princípio de projeto que cria as condições certas para que toda vida floresça e prospere, com base no comportamento dos sistemas vivos. O conceito regenerativo implica muito mais do que tratar ou aplacar danos ou impactos, implica em repará-los. Como movimento, ele atrai organizações e indivíduos de todos os setores e partes do mundo em um chamado à ação:

    para sentir novamente e dizer “somos seres biológicos, somos parte da biosfera”.

    De Certeau (2000) argumenta que, a uma produção racionalizada, expansionista e centralizada, barulhenta e espetacular, corresponde outra produção manhosa, silenciosa e quase invisível, que opera não com seus próprios produtos, mas com formas de utilização dos produtos. Nos interstícios entre produção e consumo, definindo como consumo as relações de uso, apropriações e práticas de cada objeto produzido, são geradas relações funcionais e morfológicas que moldam os territórios e sua identidade. Assumindo o objeto como um “sujeito” que habita um espaço de realização, de fabricação, uma poiética oculta e disseminada nos modos de fazer de uma pessoa, de uma comunidade ou de uma sociedade.

    Neste sentido, projetar processos, objetos e prestar contas de suas inter-relações, “a partir de culturas de base” (Prakash e Esteva 2008), abraçando o conhecimento localizado e vernáculo de culturas que se recusam a se render ao mundo globalizado, possibilita estender certas particularidades urbanas e abordar formas de vida mais conviviais, germinando as condições para a realização de novas práticas (entendendo como práticas as constelações de significados, habilidades e dispositivos que coexistem para dar lugar a uma atividade consciente, única e cotidiana). Entendendo que o convívio não brota no vácuo, ele é herdeiro de uma grande variedade de tradições, experiências (Ilich, 1973) e práticas cotidianas que ocorrem em diferentes territórios.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus