Políticas forestales y deforestación en Portugal, 1580-1640: realidad o mito ?

• Autores: Koldo Trápaga Monchet, Félix Labrador Arroyo
• Localización: Ler história, ISSN-e 2183-7791, ISSN 0870-6182, Nº. 75, 2019, págs. 133-156
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Forestry Policies and Deforestation in Portugal, 1580-1640: Reality or Myth ?
  • Politiques forestieres et deforestation au Portugal, 1580-1640: realite ou mythe ?
  • Políticas florestais e desflorestação em Portugal, 1580-1640: realidade ou mito ?
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• Resumen
  • español

    Este artículo aborda los bosques reales en Portugal durante la Unión de Coronas en el campo de la historia ambiental política. En primer lugar, se analizan los bosques reales a partir de la legislación emitida entre los siglos XV y XVII para después, contribuir al debate de la degradación ambiental por las necesidades bélicas de la corona en tiempos de Felipe II y Felipe III, de Portugal, cuando la deforestación fue empleada como un argumento para la justificación y descrédito de las drásticas políticas forestales de reducción, racionalización y protección del patrimonio forestal. Se emplea el término de “deforestación administrativa” porque las medidas adoptadas respondían a una crisis político-administrativa de la corona de Portugal más que a un retroceso crítico de las masas forestales.

  • English

    This article addresses the royal forests in Portugal during the Union of Crowns within the field of environmental political history. Firstly, it sheds light upon the royal forests by looking at the forestry legislation issued from 15th to 17th centuries. Secondly, it aims to contribute to the deforestation debate during the kingships of Philip II and III of Portugal that resulted from imperial demands. During these kingships the deforestation was deployed as a founding concept both to justify and to discredit the drastic forestry policies taken by the crown, which pursued to reduce, rationalize and protect the woodlands. In this article it is used the term “administrative deforestation” as the measures adopted by the Spanish Monarchy were more likely due to a political-administrative crisis of the Portuguese crown rather to a critical shrinking of the royal forests because of shipbuilding.

  • français

    Politiques forestières et déforestation au Portugal, 1580-1640 : réalité ou mythe ? Cet article présente une enquête sur les forêts royales au Portugal durant l’Union des Couronnes, en se situant dans le domaine de l’histoire politique de l’environnement. Dans un premier temps, il analyse la situation des contrats conformément à la législation forestière adoptée entre les XVe et XVIIe siècles. Il entend ensuite contribuer au débat sur la dégradation de l’environnement au cours des règnes de D. Filipe II et D. Filipe III du Portugal, alors que la “déforestation” fut utilisée comme un argument pour justifier et discréditer des politiques forestières drastiques de réduction, de rationalisation et protection du patrimoine forestier. Dans cet article, le terme “déforestation administrative” est utilisé car les mesures adoptées par la monarchie espagnole étaient plus probablement dues à une crise politico-administrative de la couronne portugaise plutôt qu’à un rétrécissement critique des forêts royales pour la construction navale.

  • português

    Este artigo apresenta uma investigação sobre os bosques reais (coutadas y matas) em Portugal durante a União de Coroas no campo da história política ambiental. Em primeiro lugar, analisa-se a situação dos bosques reais de acordo com a legislação florestal promulgada entre os séculos XV e XVII. Depois, pretende-se contribuir para o debate sobre a degradação ambiental durante os reinados de Filipe II e Filipe III de Portugal, quando a “desflorestação” foi utilizada como argumento para justificar e desacreditar as drásticas políticas florestais de redução, racionalização e protecção do património florestal. O termo “desflorestação administrativa” é referido porque as medidas adoptadas responderam a uma crise político-administrativa da coroa de Portugal e não tanto a um recuo crítico das massas florestais pela actividade de construção naval.