Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Silencios y verdad oficial. Operaciones de silenciamiento en el caso de la Comisión Nacional sobre Prisión Política y Tortura de Chile

Daniela Mansilla, Oriana Bernasconi Ramirez

  • español

    este artículo explora el silencio como una práctica constitutiva y constituyente de la producción de verdad oficial y estatal relativa a graves violaciones a los derechos humanos, a partir del caso de Chile, en especial, en la Comisión Nacional sobre Prisión Política y Tortura de Chile (2003-2005), y su continuadora, la Comisión Asesora para la Calificación de Detenidos Desaparecidos, Ejecutados Políticos y Víctimas de Prisión Política y Tortura (2010-2011), cuyo objetivo fue calificar y reparar a víctimas de la última dictadura civil militar chilena (1973 y 1990). Se analizan cuatro operaciones de silenciamiento, en las que se identifican las formas en que estas se relacionan y actúan en/con distintos artefactos y procedimientos del dispositivo Comisión de Verdad (CV), tras abordar su capacidad performativa sobre el testimonio, la verdad residual y la verdad oficial. Esta investigación cualitativa consideró la realización de entrevistas a declarantes y exfuncionarias/os de las comisiones, y a profesionales del Instituto Nacional de Derechos Humanos, además del estudio de fuentes secundarias. A partir de una aproximación teórico-metodológica posestructuralista y del campo de estudios de la ciencia, la tecnología y la sociedad, se realiza un análisis rizomático y un ejercicio de inversión infraestructural, poniendo el foco en aquello que no forma parte de la verdad oficial, o que no es público y visible. Se busca contribuir al campo de estudio de ecologías de visibilidad/invisibilidad en infraestructuras de conocimiento, y a los estudios de la memoria y los derechos humanos, por medio de una lectura crítica de la producción de verdad sobre violaciones a los derechos humanos que, superando el enfoque dicotómico de lo dicho y no dicho, propone que la verdad oficial no se reduce a la información y a los datos recolectados, sino que también incluye operaciones de silenciamiento que provocan acciones dentro de la Comisión de Verdad y en su recepción pública.

  • English

    This article explores silence as a constitutive and constituent practice of the production of official and state truth regarding serious human rights violations, using the case of Chile as a starting point. We focus, in particular, on Chile’s National Commission on Political Prisoners and Torture (2003-2005), and its counterpart, the Advisory Commission for the Qualification of Disappeared Detainees, Political Executed, and Victims of Political Prisoners and Torture (2010-2011), whose objective was to qualify and repair the victims of the last Chilean civil military dictatorship (1973 and 1990). We discuss four silencing operations in which we identify the ways in which they relate and act in/with different artifacts and procedures of the Truth Commission (TC) device, after addressing its performative capacity on testimony, residual truth, and official truth. This qualitative research included interviews with declarants and ex-officials of the commissions, and professionals of the National Institute of Human Rights, along with a study of secondary sources. Drawing from a post-structuralist theoretical-methodological approach and from the field of science, technology, and society studies, we conduct a rhizomatic analysis and an exercise of infrastructural inversion, focusing on that which is not part of the official truth, or that which is not public and visible. We strive to contribute to the field of study of ecologies of visibility/invisibility in knowledge infrastructures, and to memory and human rights studies. We do this based on a critical reading of the production of truth about human rights violations that, overcoming the dichotomous approach of what is said and not said, proposes that the official truth is not reduced to the information and data collected. Rather, it also includes operations of silencing that provoke actions within the Truth Commission and in its public reception.

  • português

    neste artigo, é explorado o silêncio como prática constitutiva e constituinte da produção de verdade oficial e estatal relacionada a graves violações dos direitos humanos, a partir do caso chileno, em especial, na Comissão Nacional sobre Prisão Política e Tortura do Chile (2003-2005), e sua seguidora, a Comissão Assessora para a Qualificação de Detidos Desaparecidos, Executados Políticos e Vítimas de Prisão Política e Tortura (2010-2011), cujo objetivo foi qualificar e reparar as vítimas da última ditadura militar chilena (1973 e 1990). São analisadas quatro operações de silenciamento nas quais as formas em que estas são relacionadas e atuam são identificadas em/com diferentes artefatos e procedimentos do dispositivo Comissão de Verdade, após abordar sua capacidade performativa sobre o depoimento, a verdade residual e a verdade oficial. Esta pesquisa qualitativa considerou a realização de entrevistas com testemunhas e ex-funcionários/as das comissões e com profissionais do Instituto Nacional de Direitos Humanos, além do estudo de fontes secundárias. A partir de uma abordagem teórico-metodológica pós-estruturalista e do campo de estudos da ciência, da tecnologia e da sociedade, são realizados uma análise rizomática e um exercício de inversão infraestrutural, enfatizando aquilo que não faz parte da verdade oficial ou que não é público e visível. Pretende-se contribuir para o campo de estudo de ecologias de visibilidade/invisibilidade em infraestruturas de conhecimento e para os estudos da memória e dos direitos humanos, por meio de uma leitura crítica da produção de verdade sobre violações dos direitos humanos que, superando a abordagem dicotômica do dito e não dito, propõe que a verdade oficial não se reduza à informação e aos dados coletados, mas sim inclua operações de silenciamento que provocam ações dentro da Comissão da Verdade e em seu acolhimento público.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus