Carlos Botelho Moniz, José Brissos Lino
Para se compreender o fenômeno do populismo em Portugal deve-se observar seu subtipo religioso. A desprivatização da religião permite identificar dois tipos de populismo religioso: modernofobia e islamofobia. Partindo dessa conceitualização, o artigo analisa o discurso populista religioso associado às dimensões identitária e cultural de partidos da direita portuguesa como o Chega! e o CDS-PP. Apesar das diferenças entre ambos, especialmente no modo como recorrem a argumentos religiosos no seu discurso político, o atual contexto político nacional segue a tendência de desprivatização religiosa, abrindo caminho para a religião e o populismo religioso aumentarem sua proeminência no espaço público e nas agendas políticas.
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