Criar pontes entre o solidário e o mercantil: Riscos e benefícios de um trabalho colaborativo

• Figueira, Alexandra ^[1] ; Ruão, Teresa ^[2] ; Mourão, Paulo ^[2]
  1. [1] Universidade Lusófona do Porto

     Universidade Lusófona do Porto

     Santo Ildefonso, Portugal

     
  2. [2] Universidade do Minho

     Universidade do Minho

     Braga (São José de São Lázaro), Portugal

     
• Localización: Cooperativismo e economía social, ISSN 1130-2682, Nº 44, 2023, págs. 155-176
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Building bridges between solidarity and the mercantile: Risks and benefits of collaborative work
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  • English

    Sustainability is an urgent goal of not-for-profit organizations, a part of the Social Economy sector. The diminishing social intervention of the State and high inequalities in income and a weak civil society perpetuate intense poverty levels. To make sustainability an achievable organizational goal, and supported in a multiple case study, this article proposes that not-for-profits can position themselves as beneficiaries of assets made increasingly more available by mercantile entities, through programs of organizational citizenship. The potential benefits are, however, accompanied by risks that not-for-profits must be prepared to minimize or eliminate. Within this framework, this article seeks to deconstruct the traditional axiomatic schism between the for-profit and non-profit universes and proposes that partnerships between organizations so distinct at their core can be mutually beneficial.

  • português

    A sustentabilidade é um objetivo inadiável de organizações solidárias, enquadradas no setor da Economia Social. O reduzido nível de intervenção social do Estado e as elevadas desigualdades de rendimento e fragilidade da sociedade civil perpetuam altos níveis de pobreza. Para tornar a sustentabilidade uma meta alcançável, e estribado num estudo de caso múltiplo, o artigo argumenta que as organizações solidárias podem posicionar-se como beneficiárias dos ativos disponibilizados por entidades mercantis, através de programas de cidadania organizacional. Os benefícios potenciais são, porém, acompanhados por riscos de que as organizações solidárias devem estar preparadas para minimizar ou eliminar. Com este quadro em mente, o artigo procura desconstruir o tradicional cisma axiomático entre o universo com fins lucrativos e sem fins lucrativos e propõe que parcerias entre organizações de âmago tão distinto possam ser mutuamente benéficas.