O sentido de Maquinação (Machenshaft) na Fenomenologia de Martin Heidegger

• Autores: Manuela Saadeh
• Localización: Eikasía: revista de filosofía, ISSN-e 1885-5679, Nº. 113, 2023, págs. 109-134
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • El sentido de la maquinación (Machenshaft) en la fenomenología de Martin Heidegger
  • The sense of Machination (Machenshaft) in Martin Heidegger's Phenomenology
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• Resumen
  • español

    Este artículo se propone ser una breve aclaración sobre el tema de la mecanización (Machenshaft) con el que Heidegger trabajó en sus textos posteriores a Ser y tiempo. Este es un problema que, según el filósofo, se deriva de la estructura metafísica del pensamiento occidental, es decir, de la asunción del Ser como ente del ente. Para Heidegger, la filosofía como metafísica proviene, históricamente, de la Modernidad, pensando el Ser como producto (fabricación) de una conciencia representativa: el hombre como Sujeto Moderno representa el Todo del ser como objeto al servicio de esta conciencia. Este poder impuesto por el Hombre sobre sí mismo, sobre la Naturaleza, sobre las cosas, sobre el conocimiento; finalmente, en el Todo, tiene como medio de consolidación la Maquinación planetaria. Como fundamento invisible de este pensamiento moderno y contemporáneo, la Maquinación nos arrebata, haciéndonos rehenes de nosotros mismos.

  • português

    Este artigo se propõe a ser um breve esclarecimento sobre a questão da Maquinação (Machenshaft) com a qual Heidegger trabalhou em seus textos posteriores a Ser e Tempo. Este é um problema que, segundo o filósofo, é decorrente da estrutura metafísica do pensamento ocidental, isto é, do pressuposto do Ser enquanto entidade do ente. Para Heiddeger, a Filosofia enquanto Metafísica vem, historicamente, desde a Modernidade, pensando o Ser como produto (fabrico) de uma consciência representativa: o homem enquanto o Sujeito Moderno representa o Todo do ente enquanto objeto para servir a esta consciência. Este poder imposto pelo Homem sobre si, sobre a Natureza, sobre as coisas, sobre o conhecimento; enfim, sobre o Todo, tem como meio de sua consolidação a Maquinação planetária. Enquanto fundamento invisível deste pensar moderno e contemporâneo, a Maquinação nos arrebata nos tornando reféns de nós próprios.

  • English

    This article proposes to be a brief clarification on the issue of Machination (Machenshaft) with which Heidegger worked in his texts after Being and Time. This is a problem that, according to the philosopher, stems from the metaphysical structure of Western thought, that is, from the assumption of the Being as an entity of the being. For Heidegger, Philosophy as Metaphysics, historically, since Modernity, has been thinking of Being as a product (manufacture) of a representative consciousness: man as the Modern Subject represents the Whole of beings as an object to serve this consciousness. This power imposed by Man on himself, on Nature, on things, on knowledge; finally, on the All, it has a planetary Machination as a means of consolidation. As an invisible foundation of this modern and contemporary thinking, Machination takes us away, making us hostages of ourselves.