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Cambios institucionales y control de la deforestación en la amazonía brasileña (1997-2015)

  • Autores: Índio Campos, Alexandre Magno de Melo Faria
  • Localización: Contribuciones a la Economía, ISSN-e 1696-8360, Vol. 19, Nº. 3, 2022 (Ejemplar dedicado a: agosto 2021- enero 2022), págs. 17-38
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Mudanças institucionais e controle do desmatamento na amazônia brasileira (1997-2015)
    • Institutional changes and deforestation control in the brazilian amazon (1997-2015)
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      A pesar de la expectativa de mantener altas tasas de deforestación, Brasil fue capaz de reducir la pérdida de cobertura vegetal en la selva amazónica entre 2005 y 2014. Las principales actividades económicas que impulsan la deforestación continuaron actuando, especialmente el corte de madera, el ganado y la soja, sin embargo, comenzaron a sufrir bloqueos de variables naturales, infraestructurales, económicas e institucionales. Sobre la base de este escenario, el objetivo general de este artículo fue analizar la influencia de variables que funcionaban como barreras a la expansión de la deforestación en la selva amazónica, buscando entender cómo la interacción de diversos agentes económicos y agentes sociales logró frenar la pérdida de cobertura vegetal. Como metodología de investigación, se consultó a materiales de instituciones de investigación amazónicas y datos oficiales de agencias de administración pública brasileñas para relacionar las variables que impulsan la deforestación con las variables que actúan como barreras limitantes a la deforestación.

      Los resultados sugieren que los acuerdos de deforestación cero resultantes de la cooperación entre los organismos gubernamentales y la sociedad civil, incluida la asociación de ganaderos, están demostrando ser un poderoso mecanismo para reducir la deforestación en la cobertura forestal. Las unidades de conservación y las reservas indígenas también limitan la expansión de la explotación de recursos. La débil infraestructura y las condiciones edafoclimáticas han bloqueado la expansión de la soja. Sin embargo, el corte ilegal sigue avanzando y no puede ser interrumpido por los mecanismos citados. Como la deforestación parece profundizarse a partir de 2019, es imperativo elevar las presiones políticas sobre el gobierno brasileño llamando al control de la deforestación.

    • English

      Despite the expectation of maintaining high deforestation rates, Brazil was able to reduce the loss of vegetation cover in the Amazon rainforest between 2005 and 2014. The main economic activities that drive deforestation continued to act, especially wood cutting, livestock and soybean, however, began to suffer blockades of natural, infrastructural, economic, and institutional variables. Based on this scenario, the general objective of this article was to analyze the influence of variables that functioned as barriers to the expansion of deforestation in the Amazon Forest, seeking to understand how the interaction of various economic agents and social actors managed to curb the loss of vegetation cover. As a research methodology, materials from Amazonian research institutions and official data from Brazilian public administration agencies were consulted to relate the variables that drive deforestation with the variables that act as limiting barriers to deforestation. The results suggest that zero deforestation agreements resulting from cooperation between government agencies and civil society, including the cattle ranchers' association, are proving to be a powerful mechanism to reduce deforestation in forest cover. Conservation units and indigenous reserves also limit the expansion of resource exploitation. Poor infrastructure and edaphoclimatic conditions have blocked soybean expansion. However, illegal logging is still advancing and cannot be interrupted by the mechanisms cited. As deforestation seems to be deepening from 2019, it is imperative to elevate political pressures on the Brazilian government by calling for control of deforestation.

    • português

      Apesar da expectativa de manutenção de taxas elevadas de desmatamento, o Brasil conseguiu reduzir a perda de cobertura vegetal da floresta Amazônica entre 2005 e 2014. As principais atividades econômicas que impulsionam o desmatamento continuaram agindo, em especial o corte de madeira, a pecuária e a sojicultura, contudo, passaram a sofrer bloqueios de variáveis naturais, infra estruturais, econômicas e institucionais. Com base nesse cenário, o objetivo geral desse artigo foi analisar a influência de variáveis que funcionaram como barreiras à expansão do desmatamento da floresta Amazônica, buscando compreender como a interação de diversos agentes econômicos e atores sociais conseguiu frear a perda de cobertura vegetal. Como metodologia de pesquisa, foram consultados materiais de instituições de pesquisa da Amazônia e dados oficiais de organismos da administração pública brasileira para relacionar as variáveis que impulsionam o desmatamento com as variáveis que atuam como barreiras limitadoras do desmatamento. Os resultados sugerem que acordos de desmatamento zero resultantes da cooperação entre agências governamentais e a sociedade civil, incluindo a associação de pecuaristas, estão se mostrando um poderoso mecanismo para reduzir o desmatamento na cobertura florestal. As unidades de conservação e reservas indígenas também limitam a expansão da exploração dos recursos. A infraestrutura precária e as condições edafoclimáticas bloquearam a expansão da soja. Contudo, a exploração madeireira ilegal ainda está avançando e não pode ser interrompida pelos mecanismos citados. Como o desmatamento parece estar recrudescendo a partir de 2019, torna-se imperativo aprofundar as pressões políticas sobre o governo brasileiro pedindo o controle do desmatamento.


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