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Mujeres, cuerpo-territorio y salud indígena en Brasil en una perspectiva feminista decolonial

    1. [1] Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

      Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

      Brasil

    2. [2] Universidade Federal de Minas Gerais

      Universidade Federal de Minas Gerais

      Brasil

  • Localización: Religación: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades, ISSN-e 2477-9083, Vol. 8, Nº. 35, 2023 (Ejemplar dedicado a: Issue in progress | Dossier | Poetic-affective rationality: a political approach to the contemporary theatrical scene.; e2301032), pág. 18
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Mulheres, corpo-território e saúde indígena no Brasil, em uma perspectiva feminista decolonial
    • Women, body-territory and indigenous health in Brazil from a decolonial feminist perspective
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Las acciones de salud de las mujeres indígenas requieren comprensiones que van más allá de las especificidades requeridas por la política de salud dirigida a los pueblos indígenas, ya que la categoría “mujer indígena” es doblemente objeto de discriminación, y aún existe un gran desconocimiento sobre sus necesidades de salud. Y, contrariamente a lo que podría inferirse, ciertos lineamientos feministas como “el derecho al propio cuerpo” no encuentran eco entre las mujeres indígenas, ya que el cuerpo es entendido más allá de las experiencias individuales que brinda. Frente a estos interrogantes, este artículo pretende, desde la profundización teórica del feminismo decolonial, comprender las principales demandas de las mujeres indígenas, especialmente aquellas que las unen en sus luchas transfronterizas, a pesar de la multiplicidad de los pueblos indígenas y sus especificidades. Esta investigación se realizó a través de una investigación bibliográfica, en la que se priorizó el punto de vista de las mujeres, en especial de las mujeres indígenas. En consecuencia, la noción de “cuerpo-territorio” se toma como eje de los debates sobre la indisociación entre salud y acceso a la tierra, y están en el centro de la lucha de los movimientos de mujeres indígenas. Al final, destacamos el proyecto organizado por uno de estos movimientos, “Reflorestarmentes”, que tiene como objetivo organizar los conocimientos y tecnologías ancestrales desarrollados y preservados por mujeres indígenas. El proyecto busca difundirlas al resto de la humanidad, con el fin de ayudar a todos/as a tomar conciencia y actuar con urgencia a favor del cuidado que requiere la Madre Tierra y los propios entes territoriales, a través del autocuidado.

    • English

      Health actions for indigenous women require understandings that go beyond the specificities required by the health policy aimed at indigenous peoples, since the category “indigenous women” is doubly the target of discrimination, and there is still a great lack of knowledge about their health needs. And, unlike what could be inferred, certain feminist guidelines such as “the right to one’s own body” do not find echo among indigenous women, since the body is understood beyond the individual experiences. Faced with these questions, this article aims, from the theoretical deepening of decolonial feminism, to understand the main demands of indigenous women, especially those that unite them in their cross-border struggles, despite the multiplicity of indigenous peoples and their specificities. This research was undertaken through bibliographical research, in which the point of view of women, especially indigenous women, was prioritized. As a result, the notion of “body-territory” is taken as the focal point of debates about the indissociation between health and access to land, and they are at the core of the struggle of indigenous women’s movements. In the end, we highlight the project organized by one of these movements, “Reflorestarmentes”, which aims to organize ancestral knowledge and technologies developed and preserved by indigenous women. The project seeks to spread them to the rest of humanity, in order to help all of them to take consciousness and act urgently in favor of the care required by Mother Earth and by the territorial bodies themselves, through self-care.

    • português

      As ações em saúde para as mulheres indígenas exigem entendimentos que vão além das especificidades requeridas pela política de saúde voltada aos povos originários, visto que a categoria “mulher indígena” é duplamente alvo de discriminações e ainda há muito desconhecimento sobre suas necessidades em saúde. E, diferentemente do que se poderia inferir, determinadas pautas feministas como “o direito ao próprio corpo” não encontram eco entre as mulheres indígenas, uma vez que o corpo é entendido para além das experiências individuais que este proporciona. Diante dessas questões, este artigo objetiva, a partir do aprofundamento teórico sobre o feminismo decolonial, compreender as principais demandas das mulheres indígenas, sobretudo aquelas que as unem em suas lutas transfronteiriças, apesar da multiplicidade de povos autóctones e das suas especificidades. Essa pesquisa foi empreendida por meio de pesquisa bibliográfica, em que o ponto de vista de mulheres, especialmente as indígenas, foi priorizado. Como resultados, a noção de “corpo-território” é tomada como ponto focal dos debates sobre a indissociação entre saúde e o acesso à terra, e estão no cerne da luta dos movimentos das mulheres indígenas. Ao final, destacamos o projeto organizado por um desses movimentos, o “Reflorestarmentes”, que visa organizar os conhecimentos e as tecnologias ancestrais desenvolvidos e preservados pelas mulheres indígenas. O projeto busca propagá-los para o restante da humanidade, a fim de auxiliar, a todos/as, na tomada de consciência e de atitudes urgentes em prol dos cuidados requeridos pela Mãe Terra e pelos próprios corpos-territórios, por meio do autocuidado.


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