La banalité des désordres anthropiques: une prise de conscience préalable à la sauvegarde de la « maison commune »

• Autores: Christophe Boureux
• Localización: Ephata, ISSN-e 2795-4900, ISSN 2184-5778, Vol. 4, Nº. 1, 2022 (Ejemplar dedicado a: On the subject of the “common home” in integral ecology. Multidisciplinary and ecumenical perspective), págs. 21-38
• Idioma: francés
• Títulos paralelos:
  • A banalidade das desordens antrópicas: uma tomada de consciência prévia à salvaguarda da «casa comum»
  • The banality of anthropogenic disorders: an awareness prior to the safeguarding of the “common home”
• Enlaces
  • Texto completo (pdf)
• Resumen
  • English

    Understanding what is happening to our “common home”, Planet Earth, presupposes that we have perceived the profound mechanisms that have determined the behavior of the actors of the Anthropocene. The register of accusations of ecocide and guilt-tripping is not relevant to account for the goodwill shown by those who believed in development, progress, and the advancement of science and the economy during the period known as the “great transformation” in the second half of the 20th century. Borrowing from Hannah Arendt’s idea of the banality of evil, the article aims to show how this pernicious evil that is destroying the Planet has taken the form of an obedience to the prevailing conformism, the ideology of work, the path of least resistance, and sentimentality.

  • français

    Comprendre ce qui arrive à notre « maison commune » qu’est la planète Terre, suppose que l’on a perçu les mécanismes profonds qui ont déterminé le comportement des acteurs de l’Anthropocène. Le registre de l’accusation d’écocide et de la culpabilisation n’est pas pertinent pour rendre compte de la bonne volonté affichée de ceux et celles qui ont cru au développement, au progrès, à l’avancée des sciences et de l’économie durant la période que l’on appelle la « grande transformation » dans la seconde partie du XXe siècle. En empruntant à Hannah Arendt l’idée de banalité du mal, l’article entend montrer comment ce mal pernicieux qui détruit la planète a pris la forme de l’obéissance au conformisme ambiant, de l’idéologie du travail, de la pente de la plus grande facilité et de la sensiblerie.

  • português

    Entender o que está a acontecer com nossa «casa comum», que é o planeta Terra, pressupõe que tenhamos percebido os mecanismos profundos que determinaram o comportamento dos atores do Antropoceno. O registo da acusação de ecocídio e da culpabilização não é relevante para dar conta da boa vontade demonstrada por aqueles que acreditaram no desenvolvimento, no progresso, no avanço da ciência e da economia durante o período conhecido como a «grande transformação» na segunda metade do séc. xx. Tomando emprestada de Hannah Arendt a ideia da banalidade do mal, o artigo pretende mostrar como esse mal pernicioso que está destruindo o planeta tomou a forma da obediência ao conformismo ambiental, da ideologia do trabalho, da vertente da maior facilidade e do sentimentalismo.